Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Talento

Concentrar esforços naquilo que se faz bem é a maior ferramenta para o sucesso no mundo das profissões.

A maior parte das pessoas ignora os próprios talentos e raramente descobre quanto eles podem vir a ser valorizados no mercado de trabalho. A descoberta, em geral, se dá no dia-a-dia da profissão.

O talento não pode mais ser confundido com genialidade ou com aptidões e dons inatos. Hoje os especialistas admitem que os talentos sejam de vários tipos e, melhor, os mais valorizados deles podem ser identificados e desenvolvidos pelas pessoas. Talento é quase um mantra no mundo das empresas. 

As companhias se preocupam em reter seus talentos, pois eles são considerados o principal capital na "era do conhecimento" – que, aliás, também é definida como "era do talento".

Dez entre dez gurus na área de recursos humanos dizem que o que determina as promoções, dentro das empresas, não é mais o currículo, mas o talento de um profissional. Ou seja, reciclar-se é importante, ter experiência idem, mas não é isso que desempata na hora em que surge uma oportunidade.

Algum talento todo mundo tem. O principal é descobrir qual é o seu e saber usá-lo. As histórias de sucesso profissional em geral apresentam um enredo parecido. São sagas de alguém que identificou algo que sabe fazer bem, conseguiu canalizar esse dom para a carreira e, principalmente, descobriu que essa sua qualidade estava sendo muito valorizada no mercado de trabalho.

O talento é definido como aptidão natural, ou habilidade adquirida. No mundo do trabalho, a segunda definição está se tornando a mais animadora. Com a maioria das tarefas mecânicas e repetitivas deixada para as máquinas e os computadores, a capacidade humana de inovar, adquirir e somar conhecimento e aptidões está se tornando a cada dia mais decisiva.

A maior parte das pessoas ignora os próprios talentos e raramente descobre quanto eles podem vir a ser valorizados no mercado de trabalho. A descoberta, em geral, se dá no dia-a-dia da profissão.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Os profissionais que as organizações desejam

A Fundação para o Prêmio Nacional de Qualidade (www.fpnq.org.br) apresentou uma pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral sobre as Tendências do Desenvolvimento das Empresas no Brasil.

Na parte relacionada com gestão de pessoas e de competências, a pesquisa mostra que os principais atributos que as organizações pesquisadas estão requerendo aos profissionais são:

Ética – característica de princípio e formação desejada pelas principais organizações (todas elas com princípios éticos de atuação).

Orientação para resultados. Capacidade de trabalhar em equipe.

Liderança. Note a diferença entre liderança e poder.

Relacionamento interpessoal – saber conviver bem com os outros.

Pensamento sistêmico: visão do todo, compreender o sistema (conjunto das partes).

Comunicabilidade – saber falar e escrever corretamente e com fluência.

Empreendedorismo. Capacidade de inovar.

Saber negociar – a chamada “diplomacia”.

Percepção de tendências – analisar o que acontece no mundo para antecipar ideias.

Multifuncionalidade – competência e habilidade em várias funções.

Visão de processos.

Conhecimento da realidade externa – saber o que acontece no mercado de trabalho, comunidades, mundo, culturas, sociedades...

Determinação, ambição – a chamada “garra”. Pôr a mão na massa – fazer, agir.

Habilidade de lidar com os paradoxos. Paradoxo, em termos simples, é o oposto do que alguém pensa ser a verdade.

Domínio do inglês. Domínio do espanhol.

Reflexão: O conhecimento pessoal e a experiência são componentes fundamentais do sucesso. O conhecimento se adquire. A experiência se desenvolve.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fazer o que se gosta

Uma atitude de vida que pode se tornar conflitante é o “fazer o que se gosta”. Muitas vezes passamos esta mensagem para os jovens quando o assunto é a escolha da profissão.

Entretanto, sabemos que não existe o trem da alegria, onde tudo é só diversão. Neste trem tem gente trabalhando para manter o próprio trem em operação, ou seja, alguns serviços essenciais para a sociedade. E trabalhando nem sempre por gostar, mas porque necessita do dinheiro que aquele trabalho gera. Seu bem estar e, muitas vezes, da família é pago com este dinheiro.

Curtir a vida somente fazendo o que se gosta seria o ideal, mas alguém tem que pagar a conta. Até chegar ao prazer muito trabalho tem de ser feito, mesmo sem gostar.

Estudar as matérias importantes, gostando ou não, sob o risco de ser reprovado. Treinar com afinco para chegar às melhores marcas pessoais. Disciplina sobre o talento para se atingir o sucesso.

Conquistar um título pode ser uma meta de alguém, mas o difícil é manter este título para se ter o prazer de ser reconhecido como detentor do sucesso. Manter a conquista dá muito mais trabalho que conquistar. Muitos conquistam, poucos mantêm.

Para uma boa escolha profissional é preciso uma base de preparo para o sucesso, que pode não ser prazeroso, mesmo gostando da atividade. Se o estudante for guiado somente pelo prazer, jamais chegará ao ponto de desfrutar os resultados de suas conquistas, pois as abandonará na primeira obrigação que encontrar.

E depois de formado, lembre que as empresas pagam ao profissional para fazer o que acha importante ser feito, não aquilo que o funcionário gostaria de fazer. Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito.

Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito.