Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Competências no mercado de trabalho


Falar de competência implica em falar de treinamento, educação, desempenho e carreira profissional dos indivíduos. 

As competências técnicas têm como base o conhecimento adquirido na formação profissional, já as características comportamentais são adquiridas na experiência de vida, dizem respeito às atitudes adequadas das pessoas para lidar com situações do dia-a-dia.

Competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e comportamentos que permitem ao indivíduo desempenhar com eficácia determinadas tarefas, em qualquer situação. 

O perfil de competências é o diferencial competitivo de cada pessoa ou profissional. Uma pessoa pode ter um conhecimento, mas nunca tê-lo colocado em prática, isto é, não desenvolveu habilidade.

As novas competências exigidas pelas empresas nos novos ambientes de negócios são as seguintes:

· Aprender a aprender – as pessoas devem aprender continuamente.

· Comunicação e colaboração – a eficiência do indivíduo está cada vez mais vinculada à habilidade de comunicação e colaboração.

· Raciocínio criativo e resolução de problemas – a pessoa descobre por si própria como melhorar e agilizar seu trabalho, pensando criativamente.

· Conhecimento tecnológico – usar o equipamento de informação que conecte com os membros da equipe ao redor do mundo. 

· Conhecimento de negócios globais – as pessoas devem ter o conhecimento do ambiente competitivo global, mutável e volátil.

· Desenvolvimento da liderança – o novo imperativo é a identificação e desenvolvimento de pessoas capazes de conduzir a empresa para o futuro.

· Autogerenciamento de carreira – como as qualificações necessárias evoluem e mudam incessantemente, as pessoas precisam assumir o compromisso de assegurar que possuem as qualificações, o conhecimento e as competências exigidos tanto na atividade atual como nas atividades futuras.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Uma visão sobre o trabalho


Você se anima a responder a algumas perguntas incômodas sobre si mesmo?

Por exemplo: sente que o entusiasmo pelo que faz estimula sua vida? Levanta-se todo dia ansioso para se dedicar a uma tarefa desafiante e inspiradora, que, além disso, significa valiosa contribuição para as pessoas que o rodeiam e para o mundo em geral?

Fica à vontade realizando um trabalho em que se sai bastante bem e cuja importância, embora o deixe satisfeito, não representa uma provocação à sua inteligência? 

Ou está perdendo tempo e energia – e, em última instância, sua vida – em um trabalho ruim?

A maioria de nós realiza muito “trabalho bom” (tarefas necessárias que realizamos sem esforço) ou muito “trabalho ruim” (sem sentido) e não o suficiente de “trabalho genial” (que faz diferença). 

Isso ocorre, simplesmente, porque estamos muito ocupados realizando uma quantidade enorme de pequenas tarefas que nos impedem de refletir sobre o principal: a que devemos dizer sim e a que devemos dizer não?

As pessoas, em geral, desejam realizar um trabalho com sentido. No entanto, esse objetivo se perde de vez por outra entre as múltiplas ocupações e tarefas que devem ser executadas com urgência.

Se você é um dos que esperam que chegue logo o fim de semana para descansar, então deveria refletir sobre seus pontos fortes e os valores que regem sua conduta. A finalidade é resgatar sua consciência e sua paixão. Um trabalho muito bom requer: foco, coragem e resistência.

Primeiro, você tem de saber claramente o que lhe é importante e onde estão as oportunidades para esse grande trabalho em sua vida. Segundo, deve ter vontade de começar esse trabalho, mesmo que seja mais confortável ficar com o trabalho que já está acostumado. Finalmente, precisa de resistência para continuar quando as coisas se tornam difíceis.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Desafio Lógico 1


Desafios que envolvem lógica, enigmas, quebra-cabeças, questões hipotéticas e questões capiciosas têm longa tradição em testes de seleção e entrevistas para emprego. Nos últimos anos, as incertezas de um mercado de trabalho global impõem uma nova mentalidade no mundo corporativo e profissional. Isto determina a procura por profissionais com um nível de raciocínio lógico muito alto e que sejam inovadores motivados. 

Testes escritos e entrevistadores avaliam que pessoas que conseguem resolver desafios nessas condições são profissionais melhores do que aqueles que não conseguem. E todo dia, pessoas são contratadas ou deixam de ser contratadas com base nas respostas que deram a esse tipo de pergunta.

Divididos em três níveis de dificuldades, os quebra-cabeças e problemas lógicos são arquitetados com precisão para intrigar, provocar e divertir os que resolverem enfrentá-los.

Envie suas respostas para: ricardoaldabo@uol.com.br

1) Um pastor diz para outro: "Dê um de seus carneiros que ficamos com igual número de carneiros." O outro responde: "Nada disso, dê-me um de seus carneiros que ficarei com o dobro dos seus". Quantos carneiros têm cada um?

2) Uma lesma deve subir um poste de 10 metros de altura. De dia sobe 2 metros e à noite desce 1 metro. Em quantos dias atingirá o topo do poste?

3) Você tem que instalar 1.432 metros de cerca em linha reta. Um poste deve ser colocado a cada 4 metros de cerca. Quantos postes serão necessários?

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Cidade sustentável


Virou chavão na mídia e em conversas cotidianas o adjetivo ‘susten­tável’ sem explicitar um significado específico naquele contexto. Condomínios, materiais de construção, meios de transporte, edifí­cios... Tudo pode ser sustentável, como alardeiam muitas empresas, governos e a mídia.

Um exemplo é “cidade sustentável”. Quando perguntamos a urbanistas e economistas sobre o assunto, o conceito de sustentabilidade aplicado a cidades não se configura unânime. Para alguns ur­banistas, um elemento fundamental para ser levado em conta quando se fala de sustentabilidade urbana é o futuro.

Uma metrópole sustentável é aquela que na próxima geração tenha condições iguais ou melhores que as que temos hoje. Por ‘condições’ devemos entender os aspec­tos fundamentais relacionados à vida urbana: habitação, alimentação, saúde, emprego, transporte, educação, água etc.

A primeira condição fundamental para o estabe­lecimento de uma cidade sustentável é a democra­tização dos acessos a serviços e equipamentos públicos. Isso significa a redução drástica de todas as formas de desigualdades: social, política, eco­nômica e espacial.

Para que infraestrutura, seguran­ça, saúde, educação e outros serviços públicos sejam acessíveis em toda a metrópole, a manuten­ção da cidade se torna cada vez mais cara. Como os recursos financeiros são limitados, chegará um momento em que a pressão política e econômica ditará para onde eles devem ser direcionados.

Cidades inteiramente planejadas não são uma solução tão eficaz quanto se imaginava em meados da década de 1950, época da construção de Brasília.  Cidade planejada, entretanto, é diferente de planejamento urbano. A ausência deste leva a ocupações indesejadas de áreas naturais que a longo prazo impactam fortemente a organização social.

A mesma falta de planejamento urbano que permite a ocupação de áreas indesejadas nas cidades é também responsável pela pro­liferação de favelas – e, claro, de casas de classe média ou alta em áreas de preservação ambiental.

Apesar de uma melhora significativa em alguns aspectos da vida social e econômica, o crescimento horizontal e populacional, aliado à desigualdade econômica, torna as metrópoles brasileiras absolutamente insustentáveis.