Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Civilização: dependência de energia e ambiente


No mundo de hoje a demanda energética apresenta um crescimento vertiginoso para atender as necessidades da humanidade, em torno de 7 bilhões de pessoas. O ser humano tem se voltado para a natureza, buscando nos seus elementos as alternativas energéticas capazes de fornecer a energia para sustentar o seu desenvolvimento social e tecnológico. Desta forma, as alternativas energéticas provenientes dos recursos naturais renováveis estão sendo retomadas.

O pensamento ambiental tem muito a ver com aquela responsabilidade social: o objetivo mais propagado é a sobrevivência da humanidade, dependente da natureza à qual pertence. Conservar o meio ambiente é uma forma de valorizar o homem em todos os aspectos, desenvolvendo condições para a qualidade de vida.

O planeta Terra é um sistema fechado em relação à matéria, mas não em relação à energia. Os combustíveis fósseis – petróleo, carvão e gás natural – ficaram milhões de anos armazenados no subsolo, e depois de queimados não voltam naturalmente no subsolo. Eles permanecem na atmosfera como poluentes do ar que respiramos, além de causar o fenômeno conhecido como efeito estufa.

Este fenômeno é decorrente da ação de alguns gases presentes na atmosfera, tal como o dióxido de carbono (CO2), clorofluorcarbono (CFE) e metano (CH4), impedindo a dispersão do calor originado pela irradiação solar e refletido pela superfície terrestre. O aumento da temperatura na biosfera terrestre em conseqüência do efeito estufa altera o equilíbrio ambiental estabelecido no planeta.

No esquema do processo produtivo sustentável, é necessário que a matriz energética seja uma composição de fontes renováveis não poluentes, tal como hidrelétrica, solar, eólica biomassa, hidrogênio e oceanos. Ao mesmo tempo, o processo de reciclagem e reaproveitamento do produto final tem que ser otimizado, reduzindo a exploração dos recursos naturais e energéticos.

A eletricidade pode ser produzida de fontes renováveis de diversas maneiras. A energia hidrelétrica já fornece em torno de 20% da eletricidade mundial. A biomassa é usada para substituir o carvão em geradores. A energia eólica está disponível de forma eficiente e rentável em vários locais da Terra. A energia solar pode ser utilizada para aquecimento de fluidos que acionam turbinas nos sistemas térmicos ou convertida diretamente para eletricidade pelos equipamentos fotovoltaicos. A célula combustível pode ser utilizada em centrais de fornecimento, instalações remotas, propulsão de veículos e equipamentos portáteis, de forma eficiente e com muitas vantagens.

O hidrogênio tem o potencial para ser o combustível menos poluente, mais eficiente, prático, e com maiores facilidades de produção e distribuição. Quando o hidrogênio é queimado, o produto resultante é água. Qualquer fonte de energia pode ser armazenada na forma de hidrogênio. Se o hidrogênio é produzido a partir de fontes renováveis de energia, nenhum poluente será gerado nos processos de produção ou utilização.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Cidade sustentável


Virou chavão na mídia e em conversas cotidianas o adjetivo ‘susten­tável’ sem explicitar um significado específico naquele contexto. Condomínios, materiais de construção, meios de transporte, edifí­cios... Tudo pode ser sustentável, como alardeiam muitas empresas, governos e a mídia.

Um exemplo é “cidade sustentável”. Quando perguntamos a urbanistas e economistas sobre o assunto, o conceito de sustentabilidade aplicado a cidades não se configura unânime. Para alguns ur­banistas, um elemento fundamental para ser levado em conta quando se fala de sustentabilidade urbana é o futuro.

Uma metrópole sustentável é aquela que na próxima geração tenha condições iguais ou melhores que as que temos hoje. Por ‘condições’ devemos entender os aspec­tos fundamentais relacionados à vida urbana: habitação, alimentação, saúde, emprego, transporte, educação, água etc.

A primeira condição fundamental para o estabe­lecimento de uma cidade sustentável é a democra­tização dos acessos a serviços e equipamentos públicos. Isso significa a redução drástica de todas as formas de desigualdades: social, política, eco­nômica e espacial.

Para que infraestrutura, seguran­ça, saúde, educação e outros serviços públicos sejam acessíveis em toda a metrópole, a manuten­ção da cidade se torna cada vez mais cara. Como os recursos financeiros são limitados, chegará um momento em que a pressão política e econômica ditará para onde eles devem ser direcionados.

Cidades inteiramente planejadas não são uma solução tão eficaz quanto se imaginava em meados da década de 1950, época da construção de Brasília.  Cidade planejada, entretanto, é diferente de planejamento urbano. A ausência deste leva a ocupações indesejadas de áreas naturais que a longo prazo impactam fortemente a organização social.

A mesma falta de planejamento urbano que permite a ocupação de áreas indesejadas nas cidades é também responsável pela pro­liferação de favelas – e, claro, de casas de classe média ou alta em áreas de preservação ambiental.

Apesar de uma melhora significativa em alguns aspectos da vida social e econômica, o crescimento horizontal e populacional, aliado à desigualdade econômica, torna as metrópoles brasileiras absolutamente insustentáveis.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Aprender é o que importa


Aprender sempre é o que importa. E manter esse aprendizado é consagrar nosso caminho diante do que realmente queremos da vida. Somos construídos pela maneira com que conduzimos nossa vida, e conduzimos nossa vida com aquilo que aprendemos.

Às vezes, não damos importância para coisas simples que temos oportunidade de aprender, mas, um dia, podemos precisar de um simples minuto de aprendizado para nos inspirar em anos de existência.

Aprender é uma experiência de vida, uma experiência de conhecimento e pode se tornar uma experiência existencial se a pessoa conseguir ensinar o que aprendeu, expandindo essa possibilidade de realização a outras pessoas.

Não fique esperando que a escola e os professores lhe ofereçam tudo o que precisa aprender. Assuma a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado. O papel do educador é disponibilizar opções e ensinar seus alunos a pensar, e não apresentar uma receita pronta para o seu desenvolvimento.

Para ter uma carreira profissional de sucesso, é fundamental o aprendizado contínuo. Hoje, tem emprego garantido aquele que renova suas competências específicas, se adapta à transformação permanente do setor produtivo e providencia novas bases de conhecimento para o desenvolvimento da carreira.

Ser competente não é sinônimo de ter um acúmulo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência. Essa é uma das poucas competências duráveis em um mundo no qual conhecimentos específicos se transformam, com muita rapidez, em informações perecíveis.

Quanto maior a liberdade de pensar – a ausência de preconceitos – maior a capacidade de aprender. Identifique seus preconceitos e liberte-se deles. Você será capaz de aprender mais rápido, melhor e mais facilmente.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Enfrentando desafios matemáticos


Uma pessoa que mente e diz que mente, mente ou não mente?
Se diz a verdade quando diz que mente, não mente.
E, se diz mentira quando diz que mente, também não mente.

Os desafios, problemas e quebra-cabeças matemáticos buscam extrair a inventividade, criatividade, habilidade de solução e capacidade de enfrentamento do solucionador.

Problemas de lógica, ramo da matemática, apresentam tarefas com começo, meio e fim. Responder a essas questões significa encontrar e ultrapassar obstáculos. Não é uma questão só de inteligência, mas também méritos de motivação e persistência.

Tudo que um quebra-cabeça tem de oferecer é um desafio. Para algumas pessoas, isso é suficiente. Elas buscam a solução porque o desafio está lançado. Acredita-se que os bons solucionadores de quebra-cabeças não são apenas capazes intelectualmente de resolver problemas, mas motivados a enfrentar todos os desafios que se apresentam.

Tradicionalmente, um quebra-cabeça lógico é enunciado em palavras e requer pouco conhecimento de matemática. Determinar a autoria de um quebra-cabeça é uma tarefa tão difícil quanto descobrir quem inventou uma piada. Como as piadas, os quebra-cabeças evoluem à medida que são recontados. A pessoa que inteligentemente simplifica um quebra-cabeça é tão responsável por sua perpetuação quanto àquela que o inventou.

Por outro lado, existem as perguntas cujas respostas parecem impossíveis e enigmas abertos, que testam a imaginação. Essas podem ser inventadas com mais facilidade.