Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Profissões em alta


Algumas profissões surgem de uma demanda da sociedade, do consumidor que precisa de um produto ou de um serviço que ainda não é oferecido. O setor de serviços ainda concentra o maior número de oportunidades.

As engenharias voltaram a ter papel importante no mercado. Durante muitos anos os profissionais de engenharia migravam para outros setores como o financeiro, de investimento e consultorias, mas com os grandes projetos e o desenvolvimento do país, eles voltaram a ser requisitados em sua própria área.

Outras áreas que já estavam em crescimento e continuam em alta neste ano: construção civil e meio ambiente. A seguir, algumas carreiras promissoras para 2012.

Especialista em apresentações corporativas. As apresentações de empresas e de projetos estão ganhando importância para a divulgação de produtos ou serviços. Não há formação específica.

Especialista em SEO (ferramentas de busca). As ferramentas ou sites de busca são importantes para a estratégia das empresas. Ter o endereço publicado nesses locais aumenta a visibilidade e até os lucros. Formação: Nível superior com especialização na área (cursos livres ou pós-graduação).

Engenharia ambiental. As construtoras começaram a se preocupar com o meio ambiente e estão lançando projetos sustentáveis. O profissional desenvolve projetos sustentáveis que respeitam os recursos naturais e avalia o impacto de obras e construções no meio ambiente. Formação: nível superior em engenharia ambiental.

Gestor de agronegócios. Com a competição no mercado e o grande número de produtores, é preciso ter uma gestão profissional nos agronegócios. O profissional traça as estratégias para a colheita e a distribuição das safras, realiza as negociações e coordena as atividades de uma propriedade rural. Formação: Tecnólogo em gestão de agronegócio ou nível superior em administração com especialização na área.

Tecnólogo em construção naval. Segundo a Associação Brasileira das Empresas do Setor Naval e Offshore há falta de profissionais em todos os níveis da indústria: técnico, tecnólogo e engenheiro. O construtor naval é quem produz embarcações de pequeno e médio porte. Rio de Janeiro, Pernambuco e região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, são grandes polos de construção naval. Há vários cursos técnicos de nível superior com média de três anos de duração.

Engenheiro de energias renováveis e tecnologia não poluente. A corrida pela busca de tecnologias e recursos energéticos renováveis entrou na pauta do desenvolvimento sustentável e deu novo fôlego a essa profissão, voltada para construção, análise, manutenção e operação de sistemas e também para atividades de gestão nessa área. Excelente campo para engenheiros, tecnólogos e técnicos especializados em elétrica, eletrônica, hidráulica, energia, materiais e sistemas.  

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Aprender

Aprender não deve ser confundido com colecionar informações, mas implica relacionar as informações com o mundo de forma a compreendê-lo e sermos capazes de entender nossa relação com ele, de desenvolver novas competências, de inventar e se reinventar. É esta capacidade que vai nos permitir lidar com a mudança. Este é o desafio de todos que não se contentam em ser meramente espectadores, mas ambicionam ser atores da história.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Qualificação do trabalhador



A qualificação do trabalhador é um tema que tem ganhado destaque nos últimos tempos. Reflexões são feitas sobre os sistemas de educação público e particulares no sentido da formação do profissional.

Nas análises sobre a qualificação do trabalhador, questionam-se as competências pertinentes a um profissional para que este possa conseguir um emprego ou manter-se empregado.

A exigência de conhecimento profissional no mercado de trabalho é antiga, a diferença está nos conhecimentos que são exigidos atualmente. No passado, considerava-se alfabetizada a pessoa que sabia ler e escrever seu nome.

Em tempos mais recentes, em função das novas tecnologias e métodos de produção, só é alfabetizado o trabalhador que sabe ler e entender o manual de instruções da máquina com o qual trabalha.

Para acompanhar as novas tecnologias e métodos de produção, assim como para entendê-los e adaptá-los às condições de cada empresa, os trabalhadores precisam ser bem preparados.

O processo de trabalho atual exige um novo perfil e um novo conceito de qualificação, que vai além do simples domínio de habilidades motoras e disposição para cumprir ordens, incluindo também ampla formação geral e sólida base tecnológica.

O novo perfil valoriza traços como participação, iniciativa, raciocínio lógico e discernimento. Da perspectiva da empresa, não basta mais contar com o típico “operário-padrão”, pronto a “vestir sua camisa” e suar por ela. É preciso, antes de tudo, garantir o trabalhador “competente” capaz de “pensar como a empresa”.

Como contrapartida, as empresas dão mostras de assumir responsabilidade crescente no processo de qualificação, abrindo, em paralelo, novo espaço para obtenção de melhorias concretas em condições de trabalho.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Notas tecnológicas 2


Transistores de grafeno

Uma nova forma de carbono, desenvolvida pelo professor de física Walter de Heer, do Georgia Tech, permite que os processadores dos computadores sejam mais compactos e velozes. Os convencionais, cujo componente principal é o silício (que age como semicondutor), só podem realizar certo número de operações por segundo sem superaquecer.

O novo material – lâminas de grafeno com a espessura de um átomo – oferece pouca resistência à passagem dos elétrons, razão pela qual gera pouco calor, mesmo a altíssima velocidade de operação.

Diferentemente do silício, que perde suas propriedades eletrônicas quando é dividido em peças menores do que dez nanômetros, o comportamento físico básico do grafeno não se modifica em peças do tamanho de um nanômetro.

Energia sem fio

Marin Soljacic, professor de física do MIT, teve a ideia de uma instalação muito simples, que carrega, sem fio, uma lâmpada de 60 watts.

Soljacic e um grupo de estudantes construíram duas bobinas ressonantes de cobre e as penduraram no teto de uma casa, a 2 metros de distância uma da outra. Ao conectar uma bobina à fonte de energia na parede, o fluxo de corrente alternada gerou um campo magnético.

A segunda bobina, afinada na mesma frequência e conectada com a lâmpada, ressonou com o campo magnético e gerou energia suficiente para acender a lâmpada, ainda que houvesse uma divisória entre as duas.

A tecnologia já despertou o interesse da indústria automobilística e de empresas que fabricam produtos eletrônicos de consumo de massa.