Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Aprendendo a aprender


Estudar é um ato voluntário. Depende de uma decisão pessoal e de uma mente receptiva ao aprendizado. Você precisa definir o que deseja e se organizar para atingir este objetivo.

Se você não tiver um objetivo claro em sua mente, dificilmente se empenhará por aprender de verdade. Defina as prioridades de sua vida – entre elas, a de preparar-se para o futuro – e não se deixe desviar do rumo.

A disciplina para estudar cria uma mente disponível para aprender. Estudar todos os dias, mesmo que seja um pouco, cria um bom hábito para o resto da vida. Todas as pessoas têm talento para estudar e aprender, mas isso não depende de inspiração e sim de esforço e dedicação. Não se trata de um dom natural.

Defina firmemente o objetivo de aprender, crie o hábito de estudar e siga em frente. Você estará exercitando o talento para aprender e será dono de seu destino.

Deve ficar bem claro na estratégia do aprendizado que a educação continuada fará parte toda a vida. Dessa maneira, resiliência, vocação para a pesquisa, obsessão pelo estudo, curiosidade pelo novo, cultura geral, visão estratégica e capacidade de antecipar-se ao futuro têm de fazer parte do sistema de aprendizado de cada um.

Aprender não deve ser confundido com colecionar informações, mas implica relacionar as informações com o mundo de forma a compreendê-lo e sermos capazes de entender nossa relação com ele, de desenvolver novas competências, de inventar e se reinventar. É esta capacidade que vai nos permitir lidar com a mudança.

Este é o desafio de todos que não se contentam em ser meramente espectadores, mas ambicionam ser atores da história. A sabedoria é desenvolvida com a vivência da experiência. Não devemos atribuí-la exclusivamente à inteligência, pois envolve saber utilizá-la, por meio do conhecimento, trazendo benefícios para as pessoas.

Muitas vezes o conhecimento leva-nos a uma postura arrogante, mas a sabedoria só se atinge a partir da humildade, podendo ser entendida em função da ação associada, não podendo ser expressa em termos de regras.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

O profissional qualificado


No mundo competitivo em que estamos vivendo, a capacidade de aprendizagem tem se apresentado como forte diferencial para algumas empresas. É a capacidade que a pessoa tem de aprender com facilidade e de colocar em prática o conhecimento adquirido.

Paralelamente às mudanças no mundo do trabalho, constata-se a ascensão de dois mercados de trabalho distintos:
1. Mercado de trabalho formal, que se caracteriza pela organização de seus métodos de recrutamento e seleção, onde um candidato a uma vaga de emprego necessita possuir as competências necessárias para ocupar uma determinada vaga. 
2. Mercado de trabalho tradicional, onde as contratações são feitas com bases subjetivas, sejam elas pela aparência do candidato ou indicação de alguém. A competição neste mercado é mais baixa, sendo a alternativa para profissionais que não obtiveram sucesso no mercado de trabalho competitivo.

O profissional qualificado deve ter um conhecimento profundo sobre seu segmento de atuação, mas também deve ser generalista, tendo uma visão total da empresa e ainda manter a sua especialização no mercado de trabalho.

É necessário ter bons conhecimentos sobre o mercado de trabalho, estar alinhado com sua globalização, atualizar-se constantemente sobre os processos e tecnologias necessários para a modernização organizacional, manter-se em contato constante com outros profissionais e fazer uma boa rede de relacionamento.

Alguns cargos exigem habilidades comportamentais mais do que as competências técnicas. Nestes casos, a competência demanda características comportamentais essenciais como saber ouvir, saber liderar, trabalhar em equipe, motivar, influenciar e desenvolver pessoas, posicionar-se com firmeza e embasamento, expressar-se e comunicar-se bem e em público, possuir facilidade para promover mudanças e ser flexível.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Tendências tecnológicas


A tecnologia da informação (TI) está crescendo exponencialmente, mas nossa intuição sobre o futuro continua linear. As pessoas acreditam que as coisas vão evoluir na sequência normal: 1, 2, 3, 4, 5...

A realidade da TI, como em tudo o que diz respeito aos computadores e, mais recentemente, à biotecnologia, é exponencial: 1, 2, 4, 8, 16 e assim por diante. Trinta passos depois, essa conta já está em 1 bilhão.

É questão de probabilidade e não simples especulação sobre o futuro: pelo ano 2030, teremos um hardware poderoso o suficiente para simular o cérebro humano; por volta de 2045, a parcela não biológica da inteligência de nossa civilização se expandirá também, superando nossa inteligência biológica, que é muito impressionante, mas é fixa.

Difícil de acreditar? Já há pessoas com computadores no corpo, e no cérebro – existem pâncreas artificiais informatizados, por exemplo, que se comportam como o órgão real. Chegará o dia em que poderemos nos sentar na frente de um computador com um modelo real que simule a biologia humana e pensar em intervenções da mesma forma que se projeta uma nova aeronave.

No setor de Energia, a tecnologia que está em crescimento exponencial é a da energia solar. Ela tem dobrado de tamanho cada dois anos. Falta duplicar apenas oito vezes para alcançar 100% das necessidades energéticas do mundo.

Na indústria automobilística, os carros elétricos serão a onda do futuro, especialmente a partir do momento em que se encontrarem formas baratas de produção de eletricidade, como o uso de nanotecnologia em dispositivos de armazenamento de energia mais potentes e leves.

Pequenos grupos empreendedores têm desenvolvido as novas tecnologias do futuro. Mas as inovações também podem surgir em grandes companhias, se criarem esse tipo de ambiente empreendedor em pequenas equipes à parte.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Aprender é o que importa


Aprender sempre é o que importa. E manter esse aprendizado é consagrar nosso caminho diante do que realmente queremos da vida. Somos construídos pela maneira com que conduzimos nossa vida, e conduzimos nossa vida com aquilo que aprendemos.

Às vezes, não damos importância para coisas simples que temos oportunidade de aprender, mas, um dia, podemos precisar de um simples minuto de aprendizado para nos inspirar em anos de existência.

Aprender é uma experiência de vida, uma experiência de conhecimento e pode se tornar uma experiência existencial se a pessoa conseguir ensinar o que aprendeu, expandindo essa possibilidade de realização a outras pessoas.

Não fique esperando que a escola e os professores lhe ofereçam tudo o que precisa aprender. Assuma a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado. O papel do educador é disponibilizar opções e ensinar seus alunos a pensar, e não apresentar uma receita pronta para o seu desenvolvimento.

Para ter uma carreira profissional de sucesso, é fundamental o aprendizado contínuo. Hoje, tem emprego garantido aquele que renova suas competências específicas, se adapta à transformação permanente do setor produtivo e providencia novas bases de conhecimento para o desenvolvimento da carreira.

Ser competente não é sinônimo de ter um acúmulo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência. Essa é uma das poucas competências duráveis em um mundo no qual conhecimentos específicos se transformam, com muita rapidez, em informações perecíveis.

Quanto maior a liberdade de pensar – a ausência de preconceitos – maior a capacidade de aprender. Identifique seus preconceitos e liberte-se deles. Você será capaz de aprender mais rápido, melhor e mais facilmente.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

A Era do Hidrogênio


O hidrogênio deverá ser o elo para um novo modelo totalmente novo de infraestrutura energética, assim como instituições econômicas totalmente diferentes e novos padrões de fixação humana, a exemplo do que causou no passado o advento do carvão, da máquina a vapor e, posteriormente, do motor de combustão interna.

Uma economia do hidrogênio com produção descentralizada de energia – a geração distributiva – e a criação de redes interligando essa produção com os usuários finais, possibilitaria a fixação de estabelecimentos humanos mais dispersos e mais sustentáveis em seu relacionamento com os recursos locais e regionais do ambiente.

Estamos no limiar de uma nova era na história, em que qualquer possibilidade é ainda uma opção. O hidrogênio, essência universal, está sendo captado e processado para fins de benefício humano. Torna-se fundamental traçarmos o itinerário adequado desde o início da jornada, se pretendemos converter a grande promessa da era do hidrogênio numa realidade viável para as gerações que nos sucederão.

O primeiro cientista conhecido a prever o potencial pleno do hidrogênio foi John Haldane. Em 1923, Haldane proferia palestras onde afirmava que a energia do hidrogênio seria a o combustível do futuro. Ele produziu um tratado científico relacionando os argumentos a favor do hidrogênio, descrevendo como ele seria produzido, armazenado e empregado. Sua tese equivalia, nos mínimos detalhes, a um protótipo do modo como o hidrogênio seria usado e explorado no futuro.

Haldane antecipou inclusive os obstáculos na transição para um regime de energia do hidrogênio, bem como as consequências sociais e ambientais de longo alcance que daí resultariam. Quanto ao primeiro problema, ele reconhecia que os custos iniciais seriam muito elevados, mas ressaltava que as despesas de manutenção seriam menores que os demais sistemas.

O hidrogênio pode ser eficientemente produzido por meio de uma variedade de fontes renováveis. O potencial para a produção do hidrogênio por fonte de energia hídrica, solar ou eólica é muito grande, podendo ser produzido em diversos locais do mundo.