Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A equipe é mais do que um simples grupo



Tanto o grupo como a equipe é um conjunto de pessoas que mantém relações entre si, mas na equipe as relações se caracterizam pela confiança mútua e recíproca e pelo desejo de ajudar aos outros. 

A cooperação na equipe conduz ao efeito positivo através da multiplicação – e não apenas adição – de esforços.

Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. O respeito e os benefícios psicológicos que os membros encontram, em geral, produzem resultados de aceitáveis a bons. No entanto este grupo não é uma equipe.

Na equipe as coisas são um tanto diferentes. Além de ter os seus membros voltados para os mesmos objetivos com papéis e funções bem definidas, possui uma série de fatores positivos que a distinguem do grupo e garantem a obtenção de excelentes resultados com muita sinergia e criatividade.

Equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está engajado em alcançá-los de forma compartilhada. A comunicação entre os membros é verdadeira e as opiniões diferentes são estimuladas. 

O grupo e a equipe têm responsabilidades. Porém, enquanto no grupo as responsabilidades são solitárias ou individuais, elas são solidárias e coletivas na equipe, isto é, todos os membros assumem responsabilidades frente aos objetivos da equipe.

O grupo transforma-se em equipe quando passa a prestar atenção à sua própria forma de operar e procura resolver os problemas que afetam o seu funcionamento.

Toda a equipe é um grupo, mas nem todo grupo é uma equipe.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Mais da Matemática



O século 20 não teria sido, como foi, o século mais revolucionário da história da ciência sem os extraordinários desenvolvimentos obtidos na matemática.

Os computadores não teriam existido sem a lógica binária, a teoria dos grupos e o conceito matemático de informação. A comunicação móvel é função do estudo estatístico de sinais e dos algoritmos de digitalização e compressão de dados.

No entanto, mesmo sendo importante em nossas vidas, a matemática é considerada, por vezes, uma ciência fechada e tecnicista, em que poucos se aventuram.

A matemática é um saber fundamental na estrutura do raciocínio, um jogo e uma arte. Para decifrar o mundo temos de saber raciocinar. Muitos enigmas famosos mostram o envolvimento do raciocínio matemático no mundo que nos rodeia.

Vários fatos da vida comum têm razões do domínio matemático, fazendo parte do nosso quotidiano. Utilizamos matemática quando gerimos as finanças domésticas, construímos as nossas casas, seguramos os nossos carros e haveres, viajamos de avião e muitas outras ocasiões.

A matemática é a linguagem da ciência e da tecnologia. Num mundo cada vez mais complexo, onde as incertezas (por exemplo: ambientais e econômicas) constituem uma ameaça, a matemática permite prever riscos e planejar estratégias.

A cada instante aparecem novas descobertas, mas existem problemas cuja solução se procura há muito tempo e que resistem obstinadamente às mais variadas tentativas de excelentes matemáticos.

Na frente social, o grande desafio da matemática é a gestão da incerteza. Não surpreende, pois, que novos campos promissores da matemática sejam a teoria das catástrofes e a teoria do caos.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A história de pi



O número que chamamos "pi" tem uma longa história. O número que designa era bem conhecido dos gregos antigos. Há muito tempo, eles reconheceram que os círculos tinham uma propriedade especial e útil: a circunferência de qualquer círculo dividida por seu diâmetro é sempre o mesmo número. Esse número é chamado de pi.

Em outras palavras, a razão da circunferência para o diâmetro de um círculo é sempre a mesma. Pensamos nisso como uma constante. Os estudiosos gregos também sabiam que essa mesma razão constante aparecia em outra propriedade básica dos círculos: a área dentro do círculo é sempre aquela constante vezes o quadrado do raio (A = pi.r2). Em particular, se um círculo tiver raio de 1 unidade, então a área dentro do círculo é exatamente igual a pi unidades.

Encontrar o valor exato de p tem sido um mistério no qual pessoas de muitas civilizações diferentes trabalharam e se intrigaram por centenas de anos. Em 1999, a equipe do professor Yasumasa Kanada, da Universidade de Tóquio, calculou p com 206 158 430 000 casas decimais em um supercomputador NEC SX-2.

Entretanto, nenhum desses resultados é o valor exato de pi.

O matemático alemão Johann Lambert demonstrou, em 1765, que pi é um número irracional - não pode ser expresso exatamente como uma fração ordinária (ou seja, a razão entre dois números inteiros). Isso significa que nenhuma expressão decimal, não importa quão longe se estenda, jamais será exatamente igual a pi

Na realidade, umas poucas casas decimais são suficientemente boas para quase todos os propósitos práticos.

Há várias questões sobre números irracionais que ainda não podemos responder. Podemos demonstrar que sua expansão decimal é infinita e que não repete nenhuma sequência finita de algarismos sem interrupção de certo ponto para frente.

Será que existe algum padrão sutil nessa sequência de algarismos? Provavelmente a explicação mais honesta para tal persistência é a simples curiosidade humana pelo desconhecido.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Enfrentando desafios lógicos



Uma pessoa que mente e diz que mente, mente ou não mente?

Se diz a verdade quando diz que mente, não mente.

E, se diz mentira quando diz que mente, também não mente.


Os desafios, problemas e quebra-cabeças matemáticos buscam extrair a inventividade, criatividade, habilidade de solução e capacidade de enfrentamento das pessoas.


Problemas de lógica, ramo da matemática, apresentam tarefas com começo, meio e fim. Responder a essas questões significa encontrar e ultrapassar obstáculos. Não é uma questão só de inteligência, mas também méritos de motivação e persistência.


As situações propostas pelos quebra-cabeças são quase sempre bobas e irrelevantes. Tudo que um quebra-cabeça tem de oferecer é um desafio. Para algumas pessoas, isso é suficiente.


Elas buscam a solução porque o desafio está lançado. Acredita-se que os bons solucionadores de quebra-cabeças não são apenas capazes intelectualmente de resolver problemas, mas motivados a enfrentar todos os desafios que se apresentam.


Existem vários desafios que são clássicos quebra-cabeças matemáticos. É desejado que o candidato tome a decisão e articule. Observe que as ações esperadas são diferentes dos testes psicotécnicos. Ao ser solicitado o desenho de uma casa, por exemplo, deve ser verificada a possibilidade de perguntas que definam uma solução.


Em algumas avaliações, a pior coisa a se fazer é partir diretamente para o desenho da casa. Uma casa pode ter inúmeras configurações. E temos que saber quem vai pagar a construção, quanto recurso será aplicado, qual o tamanho e o tempo previsto. Alguém que comece a desenhar a casa sem levar esses dados em consideração, já está em desvantagem.


Em questões desse tipo, o importante é o “algoritmo”. O algoritmo é o arranjo preciso por trás de qualquer programa de computador. Na vida, ele é a maneira pela qual a pessoa aborda uma questão complexa e aberta.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Desafios lógicos

Quebra-cabeças lógicos para aprendizagem e entretenimento.


1. Há um torneio de tênis com 127 jogadores. Na primeira rodada, há 126 jogadores que podem fazer 63 partidas e há um jogador sobrando. Na rodada seguinte, há 64 jogadores e 32 partidas. No total, quantas partidas serão necessárias para se definir o ganhador?

2. Você possui 1 432 metros de cerca que devem ser colocados em linha reta. Um poste deve ser colocado a cada 4 metros de cerca. Quantos postes serão necessários?

Resolva se for capaz! Envie sua resposta para ricardoaldabo@uol.com.br até 07/11 - se estiver correta estará concorrendo a livros. A solução será postada a semana que vem.