Eles estão por toda a parte e
constituem tudo o que existe. Olhe à sua volta. Tudo são átomos. Não apenas os
objetos sólidos, mas a água e o ar.
A estrutura funcional básica dos
átomos é a molécula. Uma molécula é constituída simplesmente por dois ou mais
átomos num arranjo mais ou menos estável: junte dois átomos de hidrogênio e um
de oxigênio e você obtém uma molécula de água.
No nível do mar, a uma temperatura
de zero grau centígrado, um centímetro cúbico de ar (um espaço do tamanho de um
pequeno dado) conterá 45 bilhões de moléculas. Pense em quantos átomos seriam
necessários para construir um universo.
Os átomos duram praticamente para
sempre. Ninguém sabe ao certo por quanto tempo um átomo consegue sobreviver. Além
disso, os átomos são minúsculos: meio milhão deles, um ao lado do outro,
poderiam se esconder atrás de um cabelo humano.
Se você quisesse ver a olho nu um
micro-organismo de dois mícrons nadando em uma gota de água, teria de ampliar a
gota de água até doze metros de diâmetro. No entanto, se você quisesse ver os
átomos na mesma gota, teria de ampliá-la até 24 quilômetros de
diâmetro.
Cada átomo compõe-se de três
tipos de partículas elementares: prótons, que têm uma carga elétrica positiva;
elétrons, que têm uma carga elétrica negativa; e nêutrons, que não possuem
carga.
Prótons e nêutrons estão
agrupados no núcleo, enquanto os elétrons giram ao redor deles exteriormente. O
núcleo de um átomo é minúsculo, mas fantasticamente denso, já que contém
praticamente toda a massa dele.
Se um átomo fosse expandido até o
tamanho da barragem Maia Filho, o núcleo teria o tamanho de uma mosca – mas uma
mosca milhares de vezes mais pesada que toda a estrutura da barragem. Estranho
e fantástico é o átomo.