Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dicas para utilização de Wi-Fi - conclusão



7. Um secador de cabelo ou uma máquina de lavar atrapalham o Wi-Fi?

Sim, é possível que equipamentos dotados de motores elétricos e conectados na mesma rede de energia na casa interferiram no sinal do Wi-Fi. Eles geram uma espécie de ruído na tomada. É aquela mesma interferência, por exemplo, que fazia antigamente a imagem da TV chuviscar quando alguém ligava um eletrodoméstico. Para evitar o problema, é preciso dimensionar e instalar corretamente os circuitos elétricos da casa.

8. Colocar placa metálica perto do roteador ou receptor aumenta o sinal ?

Nem sempre. As antenas dos roteadores são projetadas para emitir um sinal uniforme e em todas as direções e, ao usar a forma, ele vai ser "rebatido" para um local específico da casa. Se a pessoa não posicionar corretamente o objeto, pode desviar o sinal para longe de onde é o ponto de interesse. Há quem tente posicionar a forma perto do dispositivo receptor, mas o mesmo problema pode ocorrer.

9. Muitos dispositivos conectados ao Wi-Fi atrapalham o sinal?

Não, mesmo que vários dispositivos, como tablets, smartphones e computadores, estejam conectados a uma mesma rede Wi-Fi, a intensidade do sinal emitida pelo roteador não é alterada. O que pode acontecer é o tráfego de dados ficar mais lento na rede.

10. Outros roteadores de casas próximas à minha atrapalham minha rede?

Sim, o problema pode ocorrer principalmente em condomínios e prédios. Se muitos roteadores estiverem emitindo sinal em canais idênticos, eles vão interferir uns dos outros. Cada equipamento vem em média com 16 canais diferentes, mas pode ocorrer de eles terem sido configurados no mesmo canal. A recomendação é reconfigurar o roteador em outro canal, caso seu sinal esteja ruim.

11. Usar um roteador com três antenas pode ajudar?

Sim, um roteador com mais antenas pode ajudar na propagação do sinal de forma mais abrangente. A antena extra, no entanto, não implica diretamente no maior alcance do sinal a locais mais distantes da residência. O Wi-Fi pode continuar com dificuldade de ultrapassar obstáculos físicos, dependendo de como for o local. 

12. Usar um aparelho repetidor de sinal pode ajudar a aumentar o alcance do sinal?

Sim, a função desses dispositivos é captar a onda emitida pelo roteador e retransmiti-la para locais mais distantes da casa, onde você normalmente não consegue usar a rede sem fio. Existem aparelhos que desempenham essa função única e outros, como o segundo roteador, com mais recursos.

13. Atualizar o software do roteador pode ajudar a melhorar o Wi-Fi?

Não necessariamente, pois algumas atualizações de firmware (software interno do roteador) feitas pelas fabricantes servem apenas para corrigir alguns erros e programar funcionalidades novas. Além disso, a operação exige cautela e deve ser evitada por usuários leigos, sob o risco de inutilizar o roteador. Após a atualização, será necessário configurar novamente o Wi-Fi. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dicas para utilização de Wi-Fi - primeira parte



Instalar um roteador para usar internet sem fio em qualquer lugar da casa nem sempre é garantia de que ela vá chegar a todos os cantos dela. O Wi-Fi pode sofrer várias interferências, e soluções "caseiras" para aumentar o sinal dele podem não funcionar. Abaixo, você verá o que pode ajudar ou não sua rede sem fio doméstica.

1. O que atrapalha o sinal do Wi-Fi em casa?

Vários fatores, desde obstáculos físicos (como paredes e colunas) a outros invisíveis (ondas emitidas por outros aparelhos). Toda rede sem fio é uma rede de rádio. Um sinal é transmitido pela sua casa e essas ondas vão sendo espalhadas pelos cômodos. Essas ondas têm dificuldade de ultrapassar barreiras físicas e também sofrem interferência, como ocorre com rádios comuns.

2. Mudar o roteador de lugar pode intensificar o sinal do Wi-Fi?

Sim, porque o sinal emitido pelo roteador funciona como o de um rádio, é influenciado por obstáculos físicos.  O ideal é colocar o roteador na posição mais alta e central possível no ambiente e evitar deixá-lo em um local muito baixo e com muitos obstáculos físicos (paredes e móveis, por exemplo). Infelizmente, nem sempre o ponto de rede permite a movimentação do roteador. A solução pode estar no uso de equipamentos que emitam o sinal com maior potência ou o uso de um segundo roteador.

3. Telefone sem fio pode interferir no sinal?

Sim, se o telefone funcionar em uma faixa de frequência semelhante ou igual à do roteador, que é a de 2,4 GHz. É como no caso de um rádio comum: uma estação "pirata" atrapalha a regular se estão em sintonias iguais ou próximas.

4. O micro-ondas faz o sinal ficar ruim?

Sim, o micro-ondas pode causar interferência no sinal de rádio emitido pelo Wi-Fi. Isso porque ele opera na mesma frequência que o roteador: faixa de 2,4 GHz.

5. A gambiarra com lata de Pringles ou de cerveja aumenta o sinal (pesquise no Youtube)?

Nem sempre. Essas gambiarras podem ajudar, dependendo de como forem posicionadas em relação ao roteador. O sinal vai rebater na lata, mas não necessariamente irá em direção ao dispositivo que precisa captar a onda. O material usado e o ângulo do formato das peças usadas podem acabar atrapalhando o Wi-Fi se não forem usados corretamente.

6. Trocar a antena do meu roteador pode ajudar no sinal?

Nem sempre. A simples troca da antena por uma de maior alcance de transmissão pode melhorar o sinal, mas ele ficará sujeito aos mesmos obstáculos que já existiam na casa, como paredes e colunas. O sinal pode continuar a não chegar aos outros ambientes. A recomendação é usar um segundo roteador, que funcionará como repetidor de sinal do primeiro, para que o Wi-Fi atinja os cômodos mais distantes da casa. Esse aparelho dispensa cabo de rede e precisa apenas ser conectado à tomada para começar a funcionar.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Os 4 computadores mais poderosos do mundo




Há pouco mais de quarenta e quatro anos, a NASA enviava a Apollo 11 para a Lua com um computador menos potente do que o celular que você carrega hoje no bolso. O módulo principal da máquina utilizada tinha, por exemplo, 2.048 Mhz – mais ou menos o mesmo utilizado em calculadoras científicas hoje em dia.


Por essa ótica, seu celular seria um super computador, mas apenas se comparado aos computadores utilizados no fim dos anos 60. Os 4 computadores listados são capazes de processar centenas e até milhares de vezes mais rápido a mesma quantidade de dados que um computador caseiro é capaz.


O quarto lugar pelo ranking de 2013 pertence ao Computador K, residente do Japão no Instituto de Ciência Computacional Avançada de Riken. O K também foi o primeiro computador a ultrapassar a marca de 10 petaFLOPS por segundo. Atualmente, ele conta com mais de 80 mil processadores de 2GHz, totalizando 705,024 núcleos e uma velocidade máxima de 11,2 petaFLOPS.


Terceiro colocado da lista o Sequoia se encontra na Califórnia e gasta seus 1,5 milhão de núcleos em aplicações sobre astronomia, o genoma humano e prevendo mudanças climáticos.


O Titan ocupa o segundo lugar. Desenvolvido em 2012, é utilizado para pesquisas científicas no Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos.  Suas especificações são bem detalhadas: 700 Terabytes de RAM, 40 Petabytes de HD, 560,40 núcleos e um fluxo constante de 17,5 petaFLOPS de informação por segundo.


O primeiro lugar é do Tianhe-2 com muita folga. Sua capacidade é quase duas vezes maior que a do Titan.  Essa máquina, desenvolvida pelos chineses como parte de um programa de desenvolvimento tecnológico – o 863 High Technology Program – por uma equipe de mil e trezentos cientistas e custou 390 milhões de dólares americanos.


De acordo com a NUDT – a Universidade Nacional de Tecnologia Defensiva da China – o Tianhe será utilizado para simulações, análises e aplicações de segurança governamental do país. E não é pouca coisa, o que ele tem a oferecer: 3,12milhões de núcleos, um máximo de 54,9 petaFLOPS por segundo, 1,3 Petabytes de RAM e 12,4 Petabytes de HD.



Notas:

1 petabyte = 1015 bytes; 1 petaFLOPS = 1015 FLOPS.

FLOPS (operações de ponto flutuante por segundo) – unidade de medida que representa a capacidade de processamento de um computador, no caso, a quantidade de operações de ponto flutuante. Os pontos flutuantes são as operações e cálculos de processamento que um computador é capaz de fazer em um segundo. Como referência, uma calculadora simples tem uma capacidade de processamento de 10 FLOPS e o processador Core i7 980-X Extreme Edition da Intel atinge até 20 gigaFLOPS (20 X 109 FLOPS).

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

GPS embarcado e a privacidade



Carros modernos produzem uma grande quantidade de informações a cada segundo e as grandes montadoras têm acesso a isso, de acordo com declarações do vice-presidente global da divisão de marketing e vendas da Ford, Jim Farley, durante palestra recente em uma feira de comércio na cidade americana de Las Vegas. 

"Nós sabemos todos que descumprem a lei, sabemos quando estão fazendo isso. Se há um GPS no seu carro, sabemos o que você faz", declarou o representante da montadora, que fez uma ressalva: "mas, que seja dito, não repassamos essas informações para qualquer um".

Segundo ele, esses dados poderiam ser utilizados no futuro para o benefício dos motoristas, permitindo que técnicos solucionassem problemas de trânsito, como evitar a formação de congestionamentos.

Penso que as revelações de Farley são preocupantes e óbvias. Os carros com GPS de fábrica permitem que a Ford saiba quando os motoristas estão correndo. Mas a questão é até que ponto os dados podem ser compartilhados.

Lembrando dos recentes vazamentos divulgados por Edward Snowden, ex-funcionário Agência de Segurança Nacional americana (NSA), sabemos da vigilância em nossos  computadores. Acho que podemos vivenciar um ambiente semelhante nas estradas.

A declaração foi relativa à Ford, mas grande parcela dos veículos fabricados atualmente é equipada com computadores que captam todo tipo de informação. Sem proteções, isso pode ser usado de forma abusiva.