Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


sábado, 31 de maio de 2014

Mudanças no trabalho e emprego



O mercado de trabalho e o perfil do emprego modificaram-se estruturalmente em função das mudanças tecnológicas e econômicas. Novas especializações profissionais e postos de trabalho surgiram, mas também diversas ocupações tradicionais foram ou estão sendo transformadas, substituídas ou mesmo eliminadas.

Aumentaram as disparidades de remuneração entre os trabalhadores mais qualificados e os demais, enquanto diversas atividades intermediárias tornam-se dispensáveis.

Não é possível antecipar quais serão as novas demandas profissionais que irão surgir nem que rumos irão tomar as mudanças nos padrões de trabalho e emprego. Os impactos dessas transformações irão variar segundo as condições de cada país, região, segmento da economia e a qualificação do trabalhador.

Determinantes dessas diferenças serão as políticas e estratégias adotadas pelos agentes públicos e privados, em aspectos como a geração de empregos para os que ingressam no mercado de trabalho, a qualificação e requalificação profissional dos trabalhadores e o estabelecimento de mecanismos de apoio e recolocação dos desempregados.

Uma preocupação adicional é a deterioração das relações de trabalho. Mantida a tendência atual, alguns estudos apontam que, no início do novo século, apenas 25% da população economicamente ativa será de trabalhadores permanentes, qualificados e protegidos pela legislação.

Outros 25% dos trabalhadores deverão estar nos chamados segmentos informais, pouco qualificados e desprotegidos. E 50% dos trabalhadores poderão estar desempregados ou subempregados, em trabalhos sazonais, ocasionais e totalmente desprotegidos pela legislação.

Cada vez mais se exige dos trabalhadores atualização permanente de conhecimentos, desenvolvimento de habilidades e competências, de modo a atender aos novos requisitos técnicos e econômicos e a aumentar sua empregabilidade. 

domingo, 25 de maio de 2014

Cursos técnicos em alta



A segunda metade do século 18 foi um tempo de invenções como nunca se viu – o momento em que o carvão e o vapor substituíram a lenha nos motores e projetos espetaculares foram aplicados no cotidiano das metrópoles.

Na Inglaterra, berço das novidades, um grupo de operários se reunia para ler e debater artigos científicos. A Lei das Patentes estava em vigor e eles queriam ganhar dinheiro criando soluções para a indústria. A Revolução Industrial mudou o curso da história.

No livro A Ideia Mais Poderosa do Mundo, o americano William Rosen diz que um dos principais fatores para aquele surto de avanço tecnológico foi justamente o surgimento de uma elite de técnicos capaz de ler manuais – e escrevê-los.

A mão de obra de nível técnico como força motriz da produtividade foi, e continua a ser, um dos pilares dos países que dão certo. O diploma técnico, aliado à capacidade de enxergar longe e a muito esforço pessoal, tornou os profissionais aptos a executar as complexas tarefas que os processos industriais de última geração exigem.

Um estudo feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) mostra que os setores mais carentes de técnicos são exatamente aqueles que estão impulsionando o PIB: petroquímica, energia, mineração, metal-mecânica e eletromecânica.

Uma evidência de que a remuneração de quem se forma em escola técnica está em alta pode ser verificado em um levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV): para cada ano de estudo, os técnicos somam ao salário 14% e aqueles que seguem mais dois anos e se formam tecnólogos, 24% – mais até que os universitários, que adicionam 21% para cada ano na faculdade.

Na maioria das vezes, o técnico recém-formado encontra rápida colocação no mercado de trabalho: 72% dos técnicos e tecnólogos se formam com emprego certo. Estamos falando de um diploma com muito mais aceitação e credibilidade do que os oferecidos por universidades de baixa categoria.

Nesse ambiente favorável, seria razoável esperar longas filas ou processos seletivos muito disputados para ingressar nas boas escolas técnicas do país, a maior parte delas gratuita, mas isso não acontece. No Brasil, apenas 9% dos alunos na faixa dos 15 aos 19 anos estão no ensino técnico. Para comparação: Coreia do Sul 65%, Alemanha 53%, França 44% e Estados Unidos 40%.  

domingo, 18 de maio de 2014

Empresa startup



Startup é uma empresa nova ou em fase de constituição, que conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras.

Por ser jovem e estar implantando uma ideia no mercado, a startup possui risco envolvido no negócio. Mas, apesar disso, são empreendimentos com baixos custos iniciais e possuem uma expectativa de crescimento muito grande quando dão certo.

Essas empresas, normalmente de base tecnológica, possuem espírito empreendedor e uma constante busca por um modelo de negócio inovador.

O modelo de negócios é a maneira como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Um exemplo é o modelo de negócios do Google que se baseia em cobrar por acesso nos anúncios mostrados nos resultados de busca.

Outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: o franqueado paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.

Devido ao ambiente de incerteza que é desenvolvido o negócio, até que o modelo certo seja encontrado, o investimento utilizado é de risco. Mas existe uma série de investidores que buscam por empresas startups com um bom plano de negócios.

Startups também não são somente empresas de internet. Elas são mais frequentes na internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma indústria.

Além disso, o conhecimento é a maior riqueza do ser humano. Por isso, devemos ficar atentos às novas ideias: talvez elas mudem a maneira como a sociedade se comporta, consome e se relaciona.

domingo, 11 de maio de 2014

Falar e escrever certo



Dominar a norma culta de um idioma é fundamental para profissionais de todas as áreas. Engenheiros, técnicos, médicos, economistas, advogados, contabilistas e administradores que falam e escrevem certo, com lógica e riqueza vocabular, têm mais chance de chegar ao topo do que profissionais tão qualificados quanto eles, mas sem o mesmo domínio da palavra.

Nas grandes corporações, os testes de admissão concedem à competência linguística dos candidatos o mesmo peso dado à aptidão para trabalhar em grupo ou ao conhecimento de matemática.

A globalização e a revolução tecnológica da internet estão dando origem a um "novo mundo linguístico". Entre os fenômenos desse novo mundo estão as subversões da ortografia presentes nos blogs e nas trocas de e-mails e o aumento no ritmo da extinção de idiomas.

A comunicação por escrito se tornou mais ágil e veloz, aproximando-se, nesse sentido, da fala. Até no âmbito profissional a objetividade eletrônica está imperando. A carta comercial que iniciava com a fórmula "vimos por meio desta" é peça de museu. Gêneros como a carta circular ou o requerimento estão em extinção. O e-mail absorveu essas funções.

Além de conhecer as palavras, é preciso que se tenha alguma coisa a dizer de forma lógica e racional. O vocabulário, por si só, não garante precisão ou beleza na escrita. Mas não podemos ignorar a revolução cultural da internet.

Como toda inovação tecnológica abrangente, a civilização digital incorporou palavras em inglês (site, mouse, download, hardware, software). 

Essas adições causam horror aos puristas da linguagem. No entanto, a maior fonte de enriquecimento dos idiomas em todos os tempos é a incorporação de vocábulos oriundos de línguas estrangeiras e de revoluções tecnológicas.

sábado, 3 de maio de 2014

Aproveite o seu dia



O mundo está muito rápido, com tudo ocorrendo mais perto de nós. As coisas chegam quase que instantaneamente. Vão embora também instantaneamente. Não importa onde aconteçam. A sensação é que por mais que façamos fica sempre faltando algo por fazer.

É intrigante a relação entre o estresse provocado pela massa de novos conhecimentos colocados à nossa disposição e o desânimo que por vezes nos faz “empurrar com a barriga” o que se apresenta, ali na nossa frente, grande ou novo demais.

Postergar a realização de algo que pode ser feito naquele momento é acrescentar mais para se realizar no dia seguinte.

O mundo vive em constante e rápida transformação. Alguém que costume protelar e transferir, deixando para depois seus compromissos e obrigações, tem que enxergar o presente como algo que será diferente amanhã.

Quando assumimos a postura positiva de realizar o que precisa ser realizado, estamos agregando valor ao nosso dia, à saúde e à vida. Fazer é, antes de qualquer coisa, uma atitude de realização.

E a atitude de adiar para o dia seguinte o que pode e deve ser realizado  hoje, com a expectativa de que o amanhã se apresentará melhor, normalmente se revela uma perda de tempo, dinheiro e saúde.

Além disso, aprimore sempre o modo de fazer, pois logo estará velho e ultrapassado.