Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


domingo, 29 de junho de 2014

Aprender matemática



Aprender matemática é uma tarefa árdua.

Aprender por si só é tarefa árdua, afinal, exige uma modificação de concepções, de crenças, de valores, e modificar-se é difícil.

Entretanto, quanto mais árdua a tarefa, maior é o prazer e a satisfação que sentimos por realizá-la. É provável que a questão não tenha sua raiz na dificuldade da tarefa para aprender matemática, mas no fato de que esta aprendizagem pode simplesmente não estar acontecendo na escola.

A introdução de jogos e quebra-cabeças matemáticos nas aulas é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos alunos que temem a matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la.

Dentro da situação de jogo ou desenvolvimento de estratégia, onde é impossível uma atitude passiva e a motivação é grande, os alunos apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem.

Para aprender bem matemática em qualquer nível, é preciso entender  as questões relevantes antes que as respostas façam sentido. Entender uma questão, muitas vezes, depende de saber a história da ideia. De onde veio? Porque é ou era importante? Quem queria a resposta e por que a queria?  

Para ensinar matemática em qualquer nível é necessário ajudar os estudantes a entenderem as questões e formas de pensamento que ligam os detalhes. Muitos estudantes, especialmente nas primeiras séries, têm uma curiosidade natural sobre de onde vieram as coisas. Com orientação, essa curiosidade pode levá-los a entender processos matemáticos que eles precisam conhecer.

sábado, 21 de junho de 2014

Professor, uma profissão de futuro



Se o crescimento vem do conhecimento, e se este só é gerado na mente humana, então os processos de aprendizagem passam a ser os principais fatores no mercado de trabalho.

E a profissão que facilita a eficácia desses processos é a de educador. Não o velho professor dono das informações e do qual temos mais medo do que admiração. O futuro pertence aos novos mestres.

Não há mais lugar para professores que só sabem ensinar, autoridades em todos os assuntos.  É a profissão do futuro para aquele professor que mais escuta do que fala, mais aprende do que ensina.

O mestre excelente faz com que as pessoas se apaixonem pelo ato de aprender e que saibam aprender por si.

Professor bom está à frente do nosso tempo, enfrenta as dificuldades, a falta de reconhecimento e admite dizer “Não sei”.

sábado, 14 de junho de 2014

O futuro do mercado de trabalho



No futuro os profissionais que quiserem as melhores oportunidades deverão se concentrar em três tipos de trabalho. As áreas com emprego garantido no futuro são aquelas com tarefas que dificilmente podem ser realizadas por computador.

A primeira tarefa é resolver novos problemas. Os computadores têm de ser ensinados por alguém para se tornarem ferramentas eficientes e produtivas.

A segunda é interpretar informações. Muitos problemas só podem ser resolvidos quando pessoas de várias áreas são reunidas. Isso exige interação, comunicação, reflexão e tomada de decisão. É algo que pessoas com boa formação podem fazer melhor do que computadores.

A terceira área de trabalho para o futuro é a parte do setor de serviços que inclui, por exemplo, cuidados com crianças e idosos, preparação de alimentos e atendimento ao público.

As duas primeiras exigem mais competências e, por isso, pagam salários mais altos. A terceira, embora proporcione muitas oportunidades em países em que a economia se expande, oferece remuneração mais baixa.

As habilidades tradicionais continuarão sendo importantes, especialmente ler e escrever muito bem e dominar operações matemáticas. A diferença é que essas competências assumem um sentido diferente.

Hoje, o desafio é ler bem para continuar a aprender de forma eficiente. Na velocidade em que a tecnologia avança, o foco estará em aprender a aprender.

Um exemplo é quando usamos a internet para fazer uma busca. Parte do desafio é estar apto a diferenciar o pequeno grupo de respostas que de fato é útil para solucionar nosso problema.

sábado, 7 de junho de 2014

Engenharia, uma profissão cortejada



O engenheiro é um solucionador de problemas. A sua formação estimula o raciocínio lógico aliado a características pragmáticas e utilitárias das disciplinas técnicas estudadas no curso. Necessita também de flexibilidade e versatilidade, além da capacidade de se adaptar a elevadas exigências. 

Hoje é uma profissão cortejada, com elevada empregabilidade. Prenuncia-se uma grave falta de engenheiros no Brasil e seguramente é um dos principais entraves ao desenvolvimento social, industrial e tecnológico.

A necessidade de nosso país demandaria 60 a 80 mil novos engenheiros por ano, porém diplomam-se apenas 43 mil. Apenas 6% dos universitários brasileiros são concluintes de uma das engenharias, enquanto nos países asiáticos e na maioria dos países desenvolvidos esse índice varia de 15 a 35%.

No Brasil, duas singularidades agravam a carência desses profissionais: apenas 48% atuam na área de engenharia após diplomados. A outra parte trabalha em gestão, finanças, informática, docência, consultoria etc.; 57% dos ingressantes evadem-se da graduação.

Resumidamente, de cada dez calouros de engenharia, quatro recebem o diploma, sendo que dois exercerão a profissão e outros dois seguirão áreas afins.

A valorização das engenharias não é percebida só pelo mercado. É grande o incremento de ingressantes e a abertura de novas faculdades. Saltou de 454 cursos em 1995 para 3 045 em 2013.

Um estudo que tem a credibilidade do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea (publicado em novembro de 2013) revela que a contratação de engenheiros até 2020 apresentará uma taxa de crescimento de 10,5%. Para comparação, só a área de extração e refino de petróleo e gás necessitará de mais 28%.

Hoje o Brasil dispõe de 937 mil engenheiros, porém apenas 300 mil atuam na área. É muito pouco, considerando que 70% do PIB de uma nação dependem das engenharias.