A tecnologia da informação (TI) está
crescendo exponencialmente, mas nossa intuição sobre o futuro continua linear.
As pessoas acreditam que as coisas vão evoluir na sequência normal: 1, 2, 3, 4,
5...
A realidade da TI, como em tudo o que diz
respeito aos computadores e, mais recentemente, à biotecnologia, é exponencial:
1, 2, 4, 8, 16 e assim por diante. Trinta passos depois, essa conta já está em
1 bilhão.
É questão de probabilidade e não simples
especulação sobre o futuro: pelo ano 2030, teremos um hardware poderoso o
suficiente para simular o cérebro humano; por volta de 2045, a parcela não
biológica da inteligência de nossa civilização se expandirá também, superando
nossa inteligência biológica, que é muito impressionante, mas é fixa.
Difícil de acreditar? Já há pessoas com
computadores no corpo, e no cérebro – existem pâncreas artificiais
informatizados, por exemplo, que se comportam como o órgão real.
Um dia poderemos nos sentar na frente de um
computador com um modelo real que simule a biologia humana e pensar em
intervenções da mesma forma que se projeta uma nova aeronave.
No setor de Energia, a tecnologia que está
em crescimento exponencial é a da energia solar. Ela tem dobrado de tamanho
cada dois anos. Falta duplicar apenas oito vezes para alcançar 100% das
necessidades energéticas do mundo.
Na indústria automobilística, os carros
elétricos serão a onda do futuro, especialmente a partir do momento em que se
encontrarem formas baratas de produção de eletricidade, como o uso de
nanotecnologia em dispositivos de armazenamento de energia mais potentes e
leves.
Pequenos grupos empreendedores têm
desenvolvido as novas tecnologias do futuro. Mas as inovações também podem
surgir em grandes empresas, se criarem esse tipo de ambiente empreendedor.