Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A evolução da lâmpada



A lâmpada incandescente criada em 1879 por Thomas Edson será extinta, no Brasil, em 2016. Nessa data completaria 137 anos de vida.

Seu fim decorre das necessidades dos tempos modernos, ou seja, eficiência energética e sustentabilidade aliadas ao conforto visual. A lâmpada incandescente consome 95% de energia e gera apenas 5% de luz.

O fim da lâmpada incandescente foi apressado pelo surgimento da lâmpada compacta fluorescente. Com 40 anos de existência, essa lâmpada consome apenas 15% de energia e gera 85% de luz.

Entretanto, as compactas já estão ameaçadas por uma novata de apenas 20 anos de idade. Trata-se da tecnologia chamada LED – Light Emitting Diode ou Diodo Emissor de Luz, criada em 1993. Esta lâmpada consome somente 10% de energia para 90% de luz que gera.

O LED é tido como a tecnologia que dominará a iluminação doméstica, pública e industrial. Acredita-se que até 2020 cerca de 80% do mercado mundial será iluminado apenas com equipamentos e lâmpadas de LED.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A ciência do raciocínio



No aprendizado, quanto mais a pessoa refletir sobre algum assunto, quanto mais profundamente ela processar uma informação, mais fácil será lembrar-se dela, porque a reflexão vai desencadear associações mentais entre aquele assunto e o que já está armazenado na memória.

Ao ser convocado a reproduzir essa informação, o cérebro usará tais associações para chegar ao local onde ela está armazenada. Por outro lado, repetir uma frase ou uma fórmula diversas vezes não cria conexões com coisas já gravadas na memória, e, portanto o cérebro vai ter mais dificuldade para encontrar o assunto no seu banco de dados quando isso lhe for solicitado.

O ensino deve se esforçar para que pensar se torne a regra na sala de aula. O professor com os olhos para o futuro não pode ser somente um transmissor do conhecimento. Ele tem de criar desafios acadêmicos à altura da complexidade do mundo de hoje, motivando o aluno a analisar e a explicar o que ele aprendeu.

A tecnologia será fundamental no ensino. Em poucos anos, a maior parte do conhecimento será gratuita. Tudo o que a pessoa quiser conhecer ou aprender estará disponível na educação a distância*.

Essa revolução tecnológica vai resultar em uma mudança significativa no papel das universidades: em vez de só transmitirem o conhecimento, caberá a elas ensinar a raciocinar, a dominar esse conhecimento e a colocá-lo em uso na prática.

Esse processo deve ser interpretado de modo amplo, não apenas no sentido de formar um bom profissional, mas também no de incentivar o aluno a se tornar uma pessoa que possa aproveitar permanentemente a vida. O aluno formado saberá analisar problemas e situações com espírito crítico e passará a vida inteira aprendendo.

O que os alunos vão fazer depois de formados deve ser a premissa do ensino. Isso conduz à formação de líderes que gerem inovação, com mente aberta para continuar ampliando seus horizontes intelectuais, que saibam se adaptar a um mercado em constante mudança e que sejam cidadãos do mundo.


* O correto seria "educação à distância" com crase, mas o uso sem crase é normalmente usado no Brasil.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Substituição das lâmpadas incandescentes



Qual a melhor alternativa para substituir as tradicionais lâmpadas inventadas por Thomas Edison, há mais de 120 anos?

A tecnologia com filamento de tungstênio que perdurou por gerações sai do mercado e deixa o papel de protagonista para os produtos com novas soluções energeticamente mais eficientes, como as fluorescentes compactas, halógenas e LEDs, que possuem alto valor agregado em sustentabilidade e economia.

No caso das lâmpadas com potência igual ou menor que 100 W, proibidas a partir de julho de 2014, as halógenas de 42 W (substitutas das de 60 W) e 70 W (substitutas das de 100 W) são as opções mais baratas, duração de 1.000 horas, 30% de economia de energia, além do mesmo brilho das tradicionais. As LEDs também são opções viáveis.

Uma lâmpada incandescente comum de 60 W custa, em média, R$ 1,50 e dura, aproximadamente, 1.000 horas. Já uma fluorescente de 15 W, que pode substituir a incandescente de maneira equivalente, custa, aproximadamente, R$ 7,50 e é capaz de atingir uma vida mediana de 8.000 horas.

Isso significa que, apesar de ter um custo inicial maior, ela dura oito vezes mais que a tradicional. O preço de uma lâmpada de LED é mais alto, mas o modelo que substitui uma incandescente de até 40 W, por exemplo, consome apenas 8 W. Ou seja: cinco vezes menos. Além disso, sua vida útil de 50.000 horas e a economia de energia de até 90% fazem com que o LED gere benefícios constantes.

Para que o consumidor fique atento e possa escolher as melhores opções, vale destacar que as lâmpadas de 60 W, potência mais comercializada no país, terão venda proibida a partir de junho de 2015. O processo deve ser encerrado ao final de junho de 2016, quando as lâmpadas incandescentes com potência entre 25 W e 40 W também sairão das prateleiras.

Permanecerão no mercado as incandescentes com bulbo inferior a 45 milímetros de diâmetro e com potências iguais ou inferiores a 40 W específicas para alguns equipamentos e sinalização de trânsito e semáforos; incandescentes halógenas; infravermelhas utilizadas para aquecimento específico por meio de emissão de radiação infravermelha; incandescentes para uso automotivo.