Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Motivação para a inovação



Existem quatro grandes motivadores para a inovação.

O primeiro, e o mais fraco deles, é a curiosidade: o desejo de descobrir por quê. A curiosidade é uma boa motivadora: alimenta grande parte da ciência, mas não é nada comparada com o medo.

O medo permite que se corram riscos extraordinários. O programa Apollo de John F. Kennedy foi executado sob um risco imenso e com enormes despesas em reação aos primeiros sucessos espaciais soviéticos.

Outro exemplo são as grandes navegações que levaram ao descobrimento das Américas pelos europeus: muito risco, medo do desconhecido, busca de riquezas e curiosidade.

O desejo de criar riqueza é o próximo grande motivador, mais bem explicado pelo apoio dos capitalistas de risco a dez ideias, esperando que nove falhem, mas ao menos uma seja um sucesso espetacular.

O quarto e último motivador é o desejo de dar sentido: a necessidade de que nossa vida importe, a necessidade de fazer uma diferença no mundo.

Além disso, para acelerar a mudança em áreas específicas, as competições de incentivo possuem uma vantagem biológica. Os seres humanos estão programados para competir. Estamos programados para alvos difíceis.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Tecnologia e comportamento



É fato que a tecnologia é essencial para o desenvolvimento humano. Nossa qualidade de vida seria uma ínfima parcela em comparação com a atual se não fosse a tecnologia.  

Profissionais de tecnologia usam sua criatividade para lançar, no menor tempo possível, novos produtos contendo alta tecnologia. A competição é tão intensa que o desenvolvimento de novas tecnologias nos propõe a “solução” antes do “problema”.

Em outras palavras, as novidades tecnológicas são lançadas e as pessoas devem descobrir onde elas podem ser aplicadas.

Entretanto, ao mesmo tempo em que proporciona o desenvolvimento e a qualidade de vida, a propagação sem critérios dessa tecnologia está diminuindo a sensibilidade e o espírito humano.

A tecnologia oferece um grande suprimento de produtos para soluções fáceis. Ela promete mais inteligência, maior desempenho, segurança, controle e conexão permanente para o mundo todo e nos manter próximos dos amigos e família.

As promessas da tecnologia são um alento para nossas esperanças de um mundo melhor, mas nos faz acreditar que a solução de qualquer problema só depende de se comprar algo.

A consciência do equilíbrio necessário entre tecnologia e sensibilidade, permite construir uma relação apropriada do ser humano com a tecnologia.            

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O que as escolas não ensinam



Diz-se que a autoria do texto a seguir é de Bill Gates, retirado de um discurso proferido por ele para alunos que se formavam no ensino médio e dá dicas para o sucesso profissional.

O que as escolas não ensinam

Regra 1: A vida não é fácil – acostume-se com isso.

Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se bem consigo mesmo.

Regra 3: Você não ganhará um alto salário assim que sair da escola. Você tem que alcançar muitos objetivos antes de chegar ao topo profissional.

Regra 4: Se você acha seu professor exigente, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5: Fazer “bicos” de trabalho ou trabalhar durante as férias não está abaixo de sua posição social. Para a vida isso representa oportunidade.

Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de sua família, da escola ou da má sorte. Então, não lamente seus erros, aprenda com eles.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Mudanças no trabalho e emprego



O mercado de trabalho e o perfil do emprego modificaram-se muito em função das mudanças tecnológicas e econômicas. Novas especializações, profissionais e postos de trabalho surgiram, mas também diversas ocupações tradicionais foram ou estão sendo transformadas, substituídas ou mesmo eliminadas.

Aumentaram as disparidades de remuneração entre os trabalhadores mais qualificados e os demais, enquanto diversas atividades intermediárias tornam-se dispensáveis.

Não é possível antecipar quais serão as novas demandas profissionais que irão surgir nem que rumos irão tomar as mudanças nos padrões de trabalho e emprego.

Os aspectos fundamentais serão a geração de empregos para os que ingressam no mercado de trabalho, a qualificação profissional dos trabalhadores e o estabelecimento de mecanismos de apoio e recolocação dos desempregados.

Mantida a tendência atual, alguns estudos apontam que, no início do novo século, apenas 25% da população economicamente ativa será de trabalhadores permanentes, qualificados e protegidos pela legislação.

Outros 25% dos trabalhadores deverão estar nos chamados segmentos informais, pouco qualificados e desprotegidos. E 50% dos trabalhadores poderão estar desempregados ou subempregados, em trabalhos sazonais, ocasionais e totalmente desprotegidos pela legislação.

Cada vez mais se exige dos trabalhadores atualização permanente de conhecimentos, desenvolvimento de habilidades e competências, de modo a atender aos novos requisitos técnico-econômicos e a aumentar sua empregabilidade. 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O importante é aprender



Aprender sempre é o que importa. Somos construídos pela maneira com que conduzimos nossa vida, e conduzimos nossa vida com aquilo que aprendemos.

Aprender é uma experiência de vida, uma experiência de conhecimento e pode se tornar uma experiência existencial se a pessoa conseguir ensinar o que aprendeu, expandindo essa possibilidade de realização a outras pessoas.

Não fique esperando que a escola e os professores lhe ofereçam tudo o que precisa aprender. Assuma a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado.

Para ter uma carreira profissional de sucesso, é fundamental o aprendizado contínuo. Hoje, tem emprego garantido aquele que renova suas competências específicas, se adapta à transformação permanente do setor produtivo e providencia novas bases de conhecimento para o desenvolvimento da carreira.

Ser competente não é sinônimo de ter um acúmulo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência. Essa é uma das poucas competências duráveis em um mundo no qual conhecimentos específicos se transformam, com muita rapidez, em informações perecíveis.

Quanto maior a liberdade de pensar – a ausência de preconceitos – maior a capacidade de aprender. Identifique seus preconceitos e liberte-se deles. Você será capaz de aprender mais rápido, melhor e mais facilmente.