Existem quatro grandes motivadores para a inovação.
O primeiro, e o mais fraco deles, é a curiosidade: o
desejo de descobrir por quê. A curiosidade é uma boa motivadora: alimenta
grande parte da ciência, mas não é nada comparada com o medo.
O medo permite que se corram riscos extraordinários. O
programa Apollo de John F. Kennedy foi executado sob um risco imenso e com
enormes despesas em reação aos primeiros sucessos espaciais soviéticos.
Outro exemplo são as grandes navegações que levaram ao
descobrimento das Américas pelos europeus: muito risco, medo do desconhecido,
busca de riquezas e curiosidade.
O desejo de criar riqueza é o próximo grande motivador,
mais bem explicado pelo apoio dos capitalistas de risco a dez ideias, esperando
que nove falhem, mas ao menos uma seja um sucesso espetacular.
O quarto e último motivador é o desejo de dar sentido: a
necessidade de que nossa vida importe, a necessidade de fazer uma diferença no
mundo.
Além disso, para acelerar a mudança em áreas específicas, as
competições de incentivo possuem uma vantagem biológica. Os seres humanos estão
programados para competir. Estamos programados para alvos difíceis.