Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


terça-feira, 30 de junho de 2015

Aproveite o seu dia



O mundo está muito rápido, com tudo ocorrendo mais perto de nós. As notícias chegam quase que instantaneamente. Vão embora também instantaneamente. Não importa onde aconteçam.

A sensação é que por mais que façamos fica sempre faltando algo por fazer.

É intrigante a relação entre o estresse provocado pela quantidade de novos conhecimentos colocados à nossa disposição e o desânimo que por vezes nos faz “empurrar com a barriga” o que se apresenta muito complicado.

Postergar a realização de algo que pode ser feito no momento é acrescentar mais para se realizar no dia seguinte.

O mundo vive em constante e rápida transformação. Alguém que costume protelar e transferir, deixando para depois seus compromissos e obrigações, tem que enxergar o presente como algo que será diferente amanhã.

Quando assumimos a postura positiva de realizar o que precisa ser realizado, estamos agregando valor ao nosso dia, à saúde e à vida. Fazer é uma atitude de realização.

E a atitude de adiar para o dia seguinte o que pode e deve ser realizado  hoje, com a expectativa de que o amanhã se apresentará melhor, normalmente se revela uma perda de tempo, dinheiro e saúde.

Além disso, aprimore sempre o modo de fazer, pois logo estará velho e ultrapassado.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Ensinar é aprender



Ao longo de sua vida, com certeza, você aprendeu a fazer algumas coisas importantes. Mas, ao longo do tempo, elas vão ficando esquecidas num canto qualquer de sua mente.

Essa é a principal razão pela qual, geralmente, as pessoas esquecem aquilo que aprendem.

A melhor maneira de manter vivo o nosso próprio aprendizado é praticar esse conhecimento, dividindo-o com as pessoas à sua volta, ensinando.

É ensinando que se aprende cada vez mais. Encontre um espaço no seu trabalho, em sua casa, em sua comunidade onde possa ensinar algo que tenha aprendido e que será útil às pessoas.


Ensine da mesma forma que você aprendeu, ou melhor. Compartilhe tudo que aprendeu e estará aprendendo muito mais.

terça-feira, 16 de junho de 2015

A importância de aprender



Aprender sempre é o que importa. E manter esse aprendizado é consagrar nosso caminho diante do que realmente queremos da vida.

Nossa vida é consequência de como a conduzimos, e conduzimos nossa vida com aquilo que aprendemos.

Às vezes, não damos importância para coisas simples que temos oportunidade de aprender, mas, um dia, podemos precisar de um simples minuto de aprendizado para nos inspirar em anos de existência.

Aprender é uma experiência de vida, uma experiência de conhecimento e pode se tornar uma experiência existencial se a pessoa conseguir ensinar o que aprendeu, expandindo essa possibilidade de realização a outras pessoas.

Não fique esperando que a escola e os professores lhe ofereçam tudo o que precisa aprender. Assuma a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado. O papel do educador é disponibilizar opções e ensinar seus alunos a pensar, e não apresentar uma receita pronta para o seu desenvolvimento.

Para ter uma carreira profissional de sucesso, é fundamental o aprendizado contínuo. Hoje, quem renova suas competências específicas, se adapta à transformação permanente do setor produtivo e providencia novas bases de conhecimento para o desenvolvimento da carreira, tem emprego garantido.

Ser competente não é sinônimo de ter um acúmulo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.

Essa é uma das poucas competências duráveis em um mundo no qual conhecimentos específicos se transformam, com muita rapidez, em informações descartáveis.

Quanto maior a liberdade de pensar – a ausência de preconceitos – maior a capacidade de aprender. Identifique seus preconceitos e liberte-se deles. Você será capaz de aprender mais rápido, melhor e mais facilmente.

terça-feira, 9 de junho de 2015

O efeito ruim do Pré-sal



Em meados da década passada uma euforia tomou conta do governo, a partir da confirmação da existência de grandes reservas de petróleo no chamado pré-sal.

Este foi um grande feito técnico da Petrobrás, que se firmou como líder da exploração em águas profundas e fonte de legítimo orgulho por parte da engenharia da empresa e de todos nós.

Além disso, o grande ciclo de commodities, puxado pela China, implicou ganho extraordinário de renda para o País, recriando nas autoridades o sonho do Brasil grande. A megalomania tomou conta e tornou-se fatal, como sabemos bem nos dias de hoje.

Na verdade, o programa de exploração do pré-sal já nasceu comprometido pela excessiva ambição. Ele buscava, ao mesmo tempo:
·      Produzir muito óleo e gás, rapidamente, com a melhor tecnologia disponível, numa geologia difícil e pouco conhecida e a um custo razoável, tudo ao mesmo tempo.
·      Usar a exploração da nova área para dar um salto na produção industrial, por meio da utilização da obrigatoriedade do conteúdo nacional. O caso da construção naval é exemplo: quando as primeiras encomendas foram feitas, as empresas tinham apenas terrenos e nenhuma experiência na área.
·      Garantir a predominância da Petrobrás através de 30% de cada campo e de ser a principal operadora.

Como se tudo isso não fosse suficiente, o governo ainda usou a Petrobrás para tentar controlar os preços. Isso reduziu sua capacidade de investimento. O excesso de objetivos, vários deles conflitantes entre si, tornou impossível um resultado bem sucedido.

Mas não foi tudo. A companhia não tinha recursos de gestão para tocar tudo a que se propunha.  A corrupção sistêmica na empresa custou muito dinheiro e já é o maior caso mundial dos tempos contemporâneos, um verdadeiro recorde.

Afora o custo financeiro, a corrupção sistêmica destrói a eficiência de qualquer companhia.

O setor de petróleo seguirá sendo muito importante para o País. Ficará longe, entretanto, de ser o puxador de crescimento que se imaginou. Esta pode ser uma boa notícia para o Brasil.