Transistores de grafeno
Uma nova forma de carbono,
desenvolvida pelo professor de física Walter de Heer, do Georgia Tech, permite que
os processadores dos computadores sejam mais compactos e velozes. Os
convencionais, cujo componente principal é o silício (que age como semicondutor),
só podem realizar certo número de operações por segundo sem superaquecer.
O novo material – lâminas de grafeno
com a espessura de um átomo – oferece pouca resistência à passagem dos
elétrons, razão pela qual gera pouco calor, mesmo a altíssima velocidade de
operação.
Diferentemente do silício, que
perde suas propriedades eletrônicas quando é dividido em peças menores do que
dez nanômetros, o comportamento físico básico do grafeno não se modifica em
peças do tamanho de um nanômetro.
Energia sem fio
Marin Soljacic, professor de
física do MIT, teve a ideia de uma instalação muito simples, que carrega, sem
fio, uma lâmpada de 60 watts.
Soljacic e um grupo de estudantes
construíram duas bobinas ressonantes de cobre e as penduraram no teto de uma casa,
a 2 metros
de distância uma da outra. Ao conectar uma bobina à fonte de energia na parede,
o fluxo de corrente alternada gerou um campo magnético.
A segunda bobina, afinada na
mesma frequência e conectada com a lâmpada, ressonou com o campo magnético e
gerou energia suficiente para acender a lâmpada, ainda que houvesse uma divisória
entre as duas.
A tecnologia já despertou o
interesse da indústria automobilística e de empresas que fabricam produtos
eletrônicos de consumo de massa.
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