Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


domingo, 27 de janeiro de 2013

O ser tecnológico


Ser tecnológico é abraçar a tecnologia que preserva a nossa humanidade, e rejeitar a tecnologia que se intromete na nossa privacidade sem ser convidada.

É reconhecer que a tecnologia é parte integrante da evolução da cultura, o produto criativo das nossas imaginações, dos nossos sonhos e das nossas aspirações – e que o anseio de criar novas tecnologias é fundamentalmente instintivo.

Mas também é reconhecer que a arte, a história, a diversão, a religião, a natureza e o tempo são parceiros iguais na evolução da tecnologia, pois alimentam a alma e satisfazem os seus anseios.

Ser tecnológico é saber quando devemos recuar diante da tecnologia, no trabalho e na vida, para afirmar a nossa humanidade. É criar caminhos significativos para nossa vida, sem medo de uma nova tecnologia ou sem medo de ficar para trás.

É reconhecer que, no que tem de melhor, a tecnologia dá apoio à vida humana e a faz prosperar; no que tem de pior, ela aliena, isola, distorce e destrói. É escolher conscientemente empregar a tecnologia quando ela acrescenta valor à vida humana.

Ser tecnológico é aprender a viver como seres humanos numa época dominada pela tecnologia. É saber quando experiências simuladas acrescentam valor à vida humana. É saber quando desconectar e quando conectar. É a escala humana na medida certa.

Ser tecnológico é entender a tecnologia através da lente humana da diversão, do tempo, da religião e da arte.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Os riscos do desenvolvimento


Quando se fala da Revolução Industrial do fim do século XVIII na Inglaterra, sempre se pensa na introdução das máquinas têxteis e no enorme salto de produtividade que isso acarretou.

Mas poucas vezes se menciona a rede de canais de distribuição que permitiu carregar o algodão, o carvão e os produtos por todo o país, passando de um rio a outro e dali para o mar.

Já a revolução tecnológica seguinte, a da máquina a vapor, no século XIX, levou à criação de ferrovias, do telégrafo e do sistema de correio padronizado.

Nos anos 1920, começou a substituição dos trens, das carruagens a cavalo e dos vapores pelo automóvel e pelo avião, que necessitavam de uma vasta rede de estradas e aeroportos.

As redes de distribuição da primeira Revolução Industrial, as ferrovias do século XIX e as estradas do início do século XX são exemplos de redes de infraestrutura que só se conseguiu construir porque havia grandes investidores dispostos a gastar seu dinheiro em algo que demorou muito para dar lucros operacionais.

São investimentos baseados no tudo ou nada: ou há uma cobertura quase completa ou não se obtêm as vantagens prometidas. A disposição ao risco é alimentada pelo entusiasmo que as novas tecnologias despertam e pela expectativa de conseguir gordos lucros.

Quando chega o colapso, muita gente perde grandes somas de dinheiro, mas a infraestrutura fica para todos. Portanto, em essência, a possibilidade de colapso é uma forma brutal de conseguir o investimento necessário para instalar o novo e destruir o velho.

É o que ocorre com a atual revolução, baseada na tecnologia da informação. Ela embute um enorme potencial de criação de riqueza.

Se as forças políticas e econômicas entenderem esse processo e estabelecerem as condições sociais adequadas, o que virá em seguida beneficiará a todos.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Qualificação do trabalhador


Nas análises sobre a qualificação do trabalhador, questionam-se as competências pertinentes a um profissional para que este possa conseguir um emprego ou manter-se empregado.

No passado, considerava-se alfabetizada a pessoa que sabia ler e escrever seu nome. Em tempos mais recentes, em função das novas tecnologias e métodos de produção, só é alfabetizado o trabalhador que sabe ler e entender o manual de instruções da máquina com o qual trabalha.

Para acompanhar as novas tecnologias e métodos de produção, assim como para entendê-los e adaptá-los às condições de cada empresa, os trabalhadores precisam ser bem preparados.

O processo de trabalho atual exige um novo perfil e um novo conceito de qualificação, que vai além do simples domínio de habilidades motoras e disposição para cumprir ordens, incluindo também ampla formação geral e sólida base tecnológica. Não basta mais que o trabalhador saiba “fazer”; é preciso também saber “conhecer” e acima de tudo “saber aprender”.

O novo perfil valoriza traços como participação, iniciativa, raciocínio lógico e discernimento. Da perspectiva da empresa, não basta mais contar com o típico “operário-padrão”, pronto a “vestir sua camisa” e suar por ela. É preciso, antes de tudo, garantir o trabalhador “competente” capaz de “pensar como a empresa”.

Como contrapartida, as empresas dão mostras de assumir responsabilidade crescente no processo de qualificação, abrindo novo espaço para obtenção de melhorias concretas em condições de trabalho.

domingo, 6 de janeiro de 2013

O que as escolas não ensinam


Diz-se que a autoria do texto a seguir é de Bill Gates, retirado de um discurso proferido por ele para alunos que se formavam no ensino médio e dá dicas para o sucesso profissional.

O que as escolas não ensinam

Regra 1: A vida não é fácil – acostume-se com isso.

Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se bem consigo mesmo.

Regra 3: Você não ganhará um alto salário assim que sair da escola. Você tem que alcançar muitos objetivos antes de chegar ao topo profissional.

Regra 4: Se você acha seu professor exigente, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5: Fazer “bicos” de trabalho ou trabalhar durante as férias não está abaixo de sua posição social. Para a vida isso representa oportunidade.

Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de sua família ou da escola. Então, não lamente seus erros, aprenda com eles.