Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Aprender é o que importa


Aprender sempre é o que importa. E manter esse aprendizado é consagrar nosso caminho diante do que realmente queremos da vida. Somos construídos pela maneira com que conduzimos nossa vida, e conduzimos nossa vida com aquilo que aprendemos.

Às vezes, não damos importância para coisas simples que temos oportunidade de aprender, mas, um dia, podemos precisar de um simples minuto de aprendizado para nos inspirar em anos de existência.

Aprender é uma experiência de vida, uma experiência de conhecimento e pode se tornar uma experiência existencial se a pessoa conseguir ensinar o que aprendeu, expandindo essa possibilidade de realização a outras pessoas.

Não fique esperando que a escola e os professores lhe ofereçam tudo o que precisa aprender. Assuma a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado. O papel do educador é disponibilizar opções e ensinar seus alunos a pensar, e não apresentar uma receita pronta para o seu desenvolvimento.

Para ter uma carreira profissional de sucesso, é fundamental o aprendizado contínuo. Hoje, tem emprego garantido aquele que renova suas competências específicas, se adapta à transformação permanente do setor produtivo e providencia novas bases de conhecimento para o desenvolvimento da carreira.

Ser competente não é sinônimo de ter um acúmulo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência. Essa é uma das poucas competências duráveis em um mundo no qual conhecimentos específicos se transformam, com muita rapidez, em informações perecíveis.

Quanto maior a liberdade de pensar – a ausência de preconceitos – maior a capacidade de aprender. Identifique seus preconceitos e liberte-se deles. Você será capaz de aprender mais rápido, melhor e mais facilmente.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Aprenda a pensar


Uma das habilidades que diferenciam as pessoas de sucesso é unir fatos e informações aparentemente desconexos contemplando um sentido, criando o novo. Uma das principais ferramentas para o desenvolvimento dessa habilidade é o pensamento.

A escola ensina um conjunto de procedimentos, fatos, conceitos e regras. Mas isso não é o suficiente para o seu desenvolvimento. Você precisa aprender a pensar, usando sete tipos de pensamento:

1. O pensamento dedutivo, que parte de premissas gerais e aceitas como verdadeiras e chega a uma conclusão sobre um fato específico.

2. O pensamento indutivo, que parte de uma situação específica  para chegar a conclusões gerais.

3. O pensamento analítico, que analisa separadamente as partes que formam um todo.

4. O pensamento sintético, que forma um todo a partir da reunião de suas partes.

5. O pensamento sistêmico, que estabelece as relações entre as partes de um todo.

6. O pensamento crítico, por meio do qual questiona os fatos.

7. O pensamento criativo, com o qual produz ideias para desenvolver algo novo ou modificar algo que existe.

Para viver as situações cotidianas, talvez baste fazer deduções lógicas, generalizar fatos, entender o todo a partir das partes ou as partes a partir do todo. Mas, para compreender a realidade, discernir o que serve e o que não serve para transformá-la, é preciso saber pensar criticamente, estabelecer relações entre fatos e usar a criatividade.

Para desenvolver sua capacidade de pensar, troque ideias com outras pessoas e leia todos os tipos de livros, pois isso o coloca diante de percepções diferentes da realidade. A Filosofia também ensina a pensar.

Tão importante quanto aprender a pensar é repensar o que você aprendeu. Precisamos abrir espaço para novos conhecimentos, novas ideias e percepções. Precisamos partir do princípio de que todo conhecimento envelhece e é necessário atualizar o que sabemos.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Gás de xisto


Ao contrário do gás natural convencional, o gás de xisto (shale gas, em inglês) está misturado à rocha. Avanços tecnológicos recentes tornaram essa forma de combustível economicamente viável. Hoje, o gás de xisto corresponde a 16% do total de gás natural consumido nos Estados Unidos e pode chegar a 46% em 2035.

A extração do gás das camadas de xisto, por definição uma formação rochosa sedimentar, começou a ser estudada pelos Estados Unidos na década de 1970, mas o processo era tão caro e complexo que inviabilizava a produção em larga escala. Só nas décadas seguintes a exploração comercial começou a se tornar realidade, com o desenvolvimento de duas tecnologias complementares.

A primeira, chamada de “perfuração horizontal”, permite acessar melhor o solo que abriga o gás de xisto. A segunda denominada “fratura hidráulica”, facilita a remoção do produto. O poço aberto na perfuração recebe uma mistura de água, areia e diversos produtos químicos sob alta pressão para quebrar a rocha e liberar o gás, que então é levado para a superfície por uma tubulação.

Os benefícios ambientais dessa forma de energia são tão positivos quanto os do gás natural convencional. A geração de eletricidade com gás produz apenas metade do dióxido de carbono liberado pelas termelétricas a carvão.

Mais de trinta países possuem reservas de gás de xisto. Poucos exploram comercialmente essa fonte de energia. A China, detentora das maiores reservas mundiais do combustível, completou em 2010 a perfuração de seu primeiro poço, na província de Sichuan. A Inglaterra também já concluiu a construção de algumas estruturas de exploração. No Brasil, utiliza-se uma tecnologia antiga para extrair óleo de xisto no Paraná, em pequena escala. As reservas brasileiras são volumosas e integram o plano de longo prazo definido pela Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia.

O grande problema do processo de extração do gás de xisto é a utilização de componentes químicos potencialmente tóxicos, como o benzeno. Se essa substância atingir o lençol freático, pode contaminar a água.

Fonte: Revista Veja, edição de 21 de dezembro de 2011, página 108.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Era dos Humanos


O mundo chegou a 7 bilhões de pessoas ao final de 2011. Nossa espécie já ocupa tanto espaço, com plantações, cidades, estradas, poluição e lixo que, para os cientistas, entramos em um novo período geológico: a Era dos Humanos.

Agora, as atividades humanas são a força mais relevante para moldar a superfície da Terra. Alimentar, vestir e dar conforto a toda essa gente pode exaurir os recursos naturais.

Um dos principais desafios é produzir uma nova revolução agrícola, que atenda não só às necessidades básicas, mas também ao paladar mais exigente da população emergente. Gerar energia para produzir bens e serviços sem emitir gases poluentes que agravam as mudanças climáticas exigirá decisões difíceis, em alguns casos impopulares.

Mas uma população maior também significa mais cérebros criativos no mundo, capazes de produzir uma revolução tecnológica verde. Essas pessoas viverão em megalópoles, onde se multiplicarão os problemas atuais de trânsito, lixo e falta de espaço. Esses centros urbanos também são um terreno fértil para uma nova classe de pessoas, mais conectadas, dinâmicas – e talvez até mais inteligentes.

Segundo alguns pesquisadores, à medida que a população cresce, também aumenta a velocidade de nossa evolução. E, de certa forma, da própria evolução do planeta.

Algumas constatações da Era dos Humanos:
·          Teremos de produzir muito mais comida usando menos água que hoje.
·          Não há alternativa de geração de energia elétrica sem custo ambiental.