Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Qualificação do trabalhador



A qualificação do trabalhador é um tema que tem ganhado destaque nos últimos tempos. Reflexões são feitas sobre os sistemas de educação público e particulares no sentido da formação do profissional.

Nas análises sobre a qualificação do trabalhador, questionam-se as competências pertinentes a um profissional para que este possa conseguir um emprego ou manter-se empregado.

A exigência de conhecimento profissional no mercado de trabalho é antiga, a diferença está nos conhecimentos que são exigidos atualmente. No passado, considerava-se alfabetizada a pessoa que sabia ler e escrever seu nome.

Em tempos mais recentes, em função das novas tecnologias e métodos de produção, só é alfabetizado o trabalhador que sabe ler e entender o manual de instruções da máquina com o qual trabalha.

Para acompanhar as novas tecnologias e métodos de produção, assim como para entendê-los e adaptá-los às condições de cada empresa, os trabalhadores precisam ser bem preparados.

O processo de trabalho atual exige um novo perfil e um novo conceito de qualificação, que vai além do simples domínio de habilidades motoras e disposição para cumprir ordens, incluindo também ampla formação geral e sólida base tecnológica.

O novo perfil valoriza traços como participação, iniciativa, raciocínio lógico e discernimento. Da perspectiva da empresa, não basta mais contar com o típico “operário-padrão”, pronto a “vestir sua camisa” e suar por ela. É preciso, antes de tudo, garantir o trabalhador “competente” capaz de “pensar como a empresa”.

Como contrapartida, as empresas dão mostras de assumir responsabilidade crescente no processo de qualificação, abrindo, em paralelo, novo espaço para obtenção de melhorias concretas em condições de trabalho.

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