Empatia, tenacidade, mas também
flexibilidade mental e otimismo. Estas são as principais características
associadas à resiliência. O termo derivado do latim resilientia significa
“voltar ao normal”.
No campo do comportamento humano ele remete
à capacidade de superar adversidades, transformando experiências negativas em
aprendizado.
Ser resiliente é ter capacidade de enfrentar
crises, perdas, rupturas, transformações e desafios, elaborando as situações e
recuperando-se.
A resiliência depende basicamente de dois fatores:
- Capacidade de regular as emoções em situações difíceis, mantendo a serenidade;
- Encarar o mundo de forma positiva, considerando as dificuldades como temporárias.
Os dois podem ser aprendidos e
desenvolvidos.
O resiliente pensa a vida sob a ótica de
esperança: foco no futuro e a fé de que sempre haverá uma saída, são alguns
referenciais.
Resiliência e resistência são
características diferentes. Uma pessoa resistente consegue suportar pressões. Uma
pessoa resiliente, além de suportar a pressão, aprende com as dificuldades e os
desafios, usando sua flexibilidade para se adaptar e sua criatividade para
encontrar soluções alternativas.
No mercado de trabalho as empresas buscam
funcionários resilientes, isto é, que suportem bem a pressão, que sejam
flexíveis e usem a criatividade para resolver problemas.
A resiliência é o resultado de fatores
internos (estruturação psíquica) e externos (circunstâncias sociais,
econômicas, ambientais) e o produto disso é a criação de um sentido para a
própria vida por meio do estabelecimento de objetivos e projetos na vida de uma
pessoa.
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