O Brasil é conhecido por ser um país de pessoas criativas, com
invenções que mudaram o mundo – radiografia, soro antiofídico, avião, identificador
de chamadas telefônicas, cartão telefônico, balão, discagem direta a cobrar.
Quase 60% desses produtos não foram idealizados por pessoas diretamente
ligadas a empresas ou a institutos de pesquisa, mas por inventores autônomos, segundo
dados da Associação Nacional dos Inventores (ANI).
Apesar da importância e benefícios que essas inovações trazem para a
sociedade, os profissionais autônomos, que são milhares no País, sofrem com a
burocracia e a falta de incentivos.
Para o inventor brasileiro, o processo de depósito de patente é
demorado e dispendioso. Patente é um
título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade,
outorgado pelo Estado aos inventores de direitos sobre a criação. O tempo entre
o depósito de um pedido de patentes e a concessão do privilégio leva, em média,
5,4 anos.
As dificuldades no processo de inovação são de todos os tipos, desde o
desenvolvimento da ideia até o registro e patente no Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI). Além disto, existem os enormes gastos em relação
à patente e à divulgação.
Boas ideias deixam de ser alavancadas por dificuldades financeiras,
quer seja na compra de insumos, como também com o tempo necessário da formação
do objetivo. Falta apoio laboratorial, com instrumentos adequados para análise
dos produtos e a análise do INPI.
Para se inventar no Brasil, tem que estar conveniado com as
universidades e institutos de pesquisa. Muitas vezes o inventor não tem
condições de trabalhar sua inovação de forma que se torne um produto de mercado.
Alternativas para apoiar o trabalho dos profissionais autônomos seriam concursos
de invenções e fundos privados de investimento.
Concordo com o com o texto,existem existem muitas pessoas com cabeça previlegiadas neste país,e pessoas que correm atrás de descobertas,descobertas que talvez nem saibam que tem algum valor,pois não tem oportunidade ou condições de levar adiante uma pesquisa que talvez fosse de grande beneficio para si ou até para o país. Michel Cabreira I ETAPA
ResponderExcluirDesculpa o erro de repetição,o que vale é o comentário.
ExcluirO texto destaca uma triste realidade no pais, que é a falta de incentivo quando se a tanto a se mostrar e aprender.
ResponderExcluirPaíses mais desenvolvidos investem números altos em pesquisas, e correm atras do futuro enquanto no Brasil como se vê, isso é muito pouco valorizado. O que realmente se visa é algo que desvie a atenção da população, que acaba esquecendo a capacidade que tem.