Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Apresentações de sucesso



Se você fizer uma palestra sem conteúdo, só contando historinhas, fazendo piadas e usando citações, os ouvintes vão rir e, no final, poderão até aplaudir de pé. Entretanto, sairão do evento com o sentimento de que foi um momento de prazer, mas que aquele espetáculo não vai servir para absolutamente nada.

As empresas se sentem logradas por acreditar que ao contratar determinadas palestras para motivação dos seus empregados estariam fazendo um excelente investimento. Muitas vezes constatam que o resultado foi fraco, pois ninguém aprendeu nada, perderam tempo e jogaram dinheiro fora.

Quando as pessoas voltam para seus locais de trabalho continuam fazendo o que sempre fizeram, sem que possam aplicar nada do que ouviram. Pior ainda quando tentam explicar qual foi o assunto tratado:

– Ele disse que uma caminhada começa com o primeiro passo. E também para não desistirmos nunca, mesmo que tudo pareça perdido. Falou também que devemos colaborar sempre com os colegas de trabalho...

Você poderia pensar: “Então o jeito é caprichar só no conteúdo, pois assim as empresas e o público ficarão satisfeitos com o resultado. Afinal, investiram para que os empregados assistissem a uma palestra que transmitisse informações para torná-los melhores e mais eficientes”. Errado!

A apresentação de sucesso deve equilibrar show e conteúdo. O segredo é fazer a palestra em diversos blocos distintos, em que um não dependa muito do antecedente para ser compreendido. Outro cuidado que você precisa ter é o de estabelecer um fio condutor do primeiro ao último bloco da apresentação, pois esse recurso dará movimento à exposição, mostrando como o tema está evoluindo. No final faça uma recapitulação da essência das principais informações de cada bloco para mostrar como todas participaram da composição da mesma mensagem.

Às vezes assistimos a uma palestra chata, que não empolga e vemos um a um os ouvintes que estão ao nosso redor pendendo a cabeça de um lado para o outro, isso quando não somos nós os primeiros a dormir, como se o orador ao invés de palavras produzisse sonífero. Geralmente essa é uma situação mais comum em apresentações de assuntos excessivamente técnicos, que exigem total concentração dos ouvintes, como se estivessem em uma sala de aula – e por isso dispersam.

Nessas circunstâncias o palestrante deve seguir a regra simples de separar a apresentação em diversos blocos, sem que um necessite obrigatoriamente do entendimento do anterior para ser compreendido, e incluir em cada etapa os relatos interessantes que servem para arejar a exposição. O resultado deve ser muito mais positivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário