O mercado de trabalho e o perfil do emprego modificaram-se muito em
função das mudanças tecnológicas e econômicas.
Novas especializações, profissionais e postos de trabalho surgiram, mas
também diversas ocupações tradicionais foram ou estão sendo transformadas,
substituídas ou mesmo eliminadas.
Aumentaram as disparidades de remuneração entre os trabalhadores mais
qualificados e os demais, enquanto diversas atividades intermediárias tornam-se
dispensáveis.
Não é possível antecipar quais serão as novas demandas profissionais
que irão surgir nem que rumos irão tomar as mudanças nos padrões de trabalho e
emprego.
Os aspectos fundamentais serão a geração de empregos para os que
ingressam no mercado de trabalho, a qualificação profissional dos trabalhadores
e o estabelecimento de mecanismos de apoio e recolocação dos desempregados.
Mantida a tendência atual, alguns estudos apontam que, até 2020, apenas
25% da população economicamente ativa será de trabalhadores permanentes,
qualificados e protegidos pela legislação.
Outros 25% dos trabalhadores deverão estar nos chamados segmentos
informais, pouco qualificados e desprotegidos. E 50% dos trabalhadores poderão
estar desempregados ou subempregados, em trabalhos sazonais, ocasionais e
totalmente desprotegidos pela legislação.
Cada vez mais se exige dos trabalhadores atualização permanente de
conhecimentos, desenvolvimento de habilidades e competências, de modo a atender
aos novos requisitos técnicos e econômicos e a aumentar sua
empregabilidade.
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