Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Engenharia - conclusão

Independentemente das eventuais crises externas, o crescimento e a consolidação do Brasil como nação de Primeiro Mundo passam pela recomposição e ampliação de sua infraestrutura física, pelo crescente uso das energias renováveis, pela produção de conhecimento, pela sistematização e otimização de seus processos produtivos, pela construção de novas moradias e pelo desenvolvimento de materiais mais avançados.

Ou seja, o desenvolvimento do país passa pela engenharia. No entanto, o Brasil não teve visão estratégica para preparar mão de obra para o desenvolvimento econômico. Atualmente, menos de 1% dos concluintes do ensino médio se forma em cursos de base tecnológica.

Até 2009, existiam cerca de 500 mil engenheiros registrados no Brasil, mas nem todos trabalhavam na área. Um terço dos engenheiros exercia a profissão para a qual se formaram e restante encontrava emprego em outras atividades, como mercado de capital, financeiro, gerenciamento de empresas e gestão pública.

Hoje, temos seis engenheiros para cada mil pessoas economicamente ativas, enquanto na Europa e na Ásia, o número varia de 18 a 28. O Brasil forma hoje 50 mil engenheiros por ano, o Japão forma mais de 200 mil engenheiros por ano, a Coreia do Sul mais de 150 mil, a China mais de 500 mil e a Índia, mais de 200 mil.

As projeções do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada apontam para uma carência de oferta de engenheiros e arquitetos no ano de 2015, que varia de 100 mil a 600 mil, de acordo com o menor ou maior crescimento do PIB. O momento atual é, portanto, um dos melhores dos últimos 40 anos para a profissão.

No entanto, para atender essa demanda de profissionais, apenas o aumento de vagas nas faculdades de Engenharia não é suficiente. Para efetivamente termos uma graduação forte e de excelência, é necessário formar engenheiros críticos, criativos, inovadores e empreendedores, a fim de suprir as necessidades da sociedade brasileira.

Pesquisas realizadas junto a universitários, empresários e especialistas sobre os setores com futuro apresentam cinco Engenharias entre as dez profissões que terão mais sucesso no futuro: redes de informática, energias, ambiental, eletrônica digital e biotecnologia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário