Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O dilema dos engenheiros

Os engenheiros ocupam cada vez mais posições de liderança nas empresas.

A questão é que deixam a escola com boa formação técnica e com ótimo pensamento lógico, mas sem jogo de cintura para lidar com as pessoas. Eis aí o grande desafio. Eles conhecem tecnologias, mas se vêm às voltas com a motivação de suas equipes de trabalho.

Também dominam os cálculos de estrutura, mas têm de administrar conflitos em suas equipes. Não é uma catástrofe, pois os engenheiros costumam também ser bons administradores. Mas é bom lembrar que a ciência da administração tem lá suas particularidades que não podem depender só da lógica.

Também precisam do conhecimento específico, principalmente quando se trata de gestão de pessoas, de liderança.

A responsabilidade pela formação complementar é de cada um – essa é a primeira regra e por sorte há hoje ótimas escolas de administração e negócios.

As empresas procuram fazer sua parte. Entretanto, estão encontrando dificuldades em encontrar líderes. Há uma grande multinacional brasileira que teve de diminuir sua taxa de crescimento pela falta de líderes.

Jovens com formação técnica que também tenham perfil de liderança são raridades. Para os mais atentos, esse é um momento de grandes possibilidades – é só fazer a conexão.

O concreto armado revolucionou a construção no século 20 e permitiu a realização dos sonhos dos arquitetos. Vale lembrar que a gestão também fez sua revolução e permitiu a realização dos sonhos dos empreendedores. Com o perdão do trocadilho, administrar é possibilitar a transformação de algo abstrato em algo concreto, armado ou não.

O dilema não é só dos engenheiros, mas também de todas as áreas técnicas e administrativas. Por isso a sugestão preciosa: estudem Gerenciamento de Projetos e Gestão de Processos.

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