Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Engenharia

      A engenharia é assim: vai bem quando o país vai bem. A produção de mais da metade da riqueza nacional está vinculada à engenharia, a segunda profissão que mais atrai os brasileiros.

      Apenas nos últimos cinco anos, dobrou o número de engenheiros que se formam anualmente. As 1.200 faculdades que oferecem formação na área receberam, no ano passado, 300.000 novos alunos e graduaram 30.000 profissionais. A grande maioria deles já chegou ao mercado empregada ou com promessa de contratação.

     Em alguns ramos, a demanda por engenheiros é tamanha que supera a atual capacidade das universidades de graduá-los. Conforme dados do Mercado de Trabalho para Engenheiro Tecnólogo no Brasil, o total de engenheiros em atividade no país é de 424.000, e há 92 especialidades na engenharia. As mais escolhidas são: civil, eletricista, agronomia e mecânica.

    O progresso tecnológico aumentou a necessidade de o engenheiro manter-se atualizado. Em alguns campos, os conhecimentos se tornam obsoletos em um prazo não superior a seis anos. Isso quer dizer que, ao longo da vida útil, um profissional precisará rever o que aprendeu na faculdade de seis a sete vezes.

  Há outros requisitos. Como na maioria das profissões, passou-se a exigir que os engenheiros sejam fluentes em línguas estrangeiras, aspecto fundamental para os que trabalham em multinacionais. Hoje, um modelo de carro é desenvolvido simultaneamente por unidades de uma montadora em diversos países. Só participa dessas equipes quem domina, ao menos, o inglês.

    O mercado também dá preferência a quem se comunica com desenvoltura e tem habilidade para manter amplas teias de relacionamento – sinais que denotam um profissional com capacidade de liderança.

  Quem ingressa em engenharia tem, ainda, a possibilidade de enveredar por outros caminhos. Na década de 80 e na primeira metade da de 90, por exemplo, muitos engenheiros foram absorvidos pelo mercado financeiro. Deram-se bem porque sua formação privilegia a objetividade, a lógica, a visão estratégica e a perseguição de resultados. Essas características fazem com que bancos e empresas de diversos ramos recrutem executivos na engenharia.

   Ah! importante lembrar: os engenheiros estão entre os profissionais mais bem pagos e cobiçados do país.

Um comentário:

  1. Acredito que muitas pessoas almejam estudar engenharia,mas não tem ou tiveram oportunidade, pois ,como eu ,precisam trabalhar durante o dia e as universidades publicas não oferecem estes cursos a noite e as paticulares são caras.Hoje estou contente cursando técnico eletomecânica mas ainda com o desejo de ser engenheiro.

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