O engenheiro é um solucionador de problemas. A sua formação estimula o
raciocínio lógico aliado a características pragmáticas e utilitárias das
disciplinas técnicas estudadas no curso. Necessita também de flexibilidade e
versatilidade, além da capacidade de se adaptar a elevadas exigências.
Hoje é uma profissão cortejada, com elevada empregabilidade.
Prenuncia-se uma grave falta de engenheiros no Brasil e seguramente é um dos principais
entraves ao desenvolvimento social, industrial e tecnológico.
A necessidade de nosso país demandaria 60 a 80 mil novos engenheiros
por ano, porém diplomam-se apenas 43 mil. Apenas 6% dos universitários
brasileiros são concluintes de uma das engenharias, enquanto nos países
asiáticos e na maioria dos países desenvolvidos esse índice varia de 15 a 35%.
No Brasil, duas singularidades agravam a carência desses
profissionais: apenas 48% atuam
na área de engenharia após diplomados. A outra parte trabalha em gestão,
finanças, informática, docência, consultoria etc.; 57% dos ingressantes
evadem-se da graduação.
Resumidamente, de cada dez calouros de engenharia, quatro recebem o
diploma, sendo que dois exercerão a profissão e outros dois seguirão áreas
afins.
A valorização das engenharias não é percebida só pelo mercado. É grande
o incremento de ingressantes e a abertura de novas faculdades. Saltou de 454
cursos em 1995 para 3 045 em 2013.
Um estudo que tem a credibilidade do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada – Ipea (publicado em novembro de 2013) revela que a contratação de
engenheiros até 2020 apresentará uma taxa de crescimento de 10,5%. Para
comparação, só a área de extração e refino de petróleo e gás necessitará de
mais 28%.
Hoje o Brasil dispõe de 937 mil engenheiros, porém apenas 300 mil atuam
na área. É muito pouco, considerando que 70% do PIB de uma nação dependem das
engenharias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário