Todos os temas da vida humana passam pela educação.
A ética depende da educação. O fim dos preconceitos também passa pela educação
capaz de expor verdades sobre o respeito e a convivência plural.
As tantas competências exigidas por um mercado cada
vez mais competitivo dependem de uma educação de qualidade. O bem escrever, o
bem falar, o bem realizar conexões desenvolvendo autonomia e senso crítico
também dependem da educação.
Evidentemente, a educação não é um processo que se
esgota em sala de aula. É preciso formar a capacidade reflexiva para discernir
entre o correto e o errado. Nossa vida é determinada por escolhas. Saber
escolher também depende da educação que forja nosso caráter.
A Constituição Federal evidencia o processo
educativo: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho". A família tem papel essencial assim como a sociedade.
A educação de qualidade depende de três fatores
principais. O primeiro é o professor. Mesmo em tempos de alta tecnologia e de
todo o aparato presente na sala de aula ou nos ambientes virtuais, é o
professor a alma do processo educativo. E, por isso, a carreira de professor
deve ser desejada, valorizada, respeitada.
Precisamos de milhares e milhares de professores
para atender à demanda do ensino de qualidade. E isso requer que jovens tenham
o desejo de abraçar o magistério como profissão. Se não tivermos um salário
digno e um plano de carreira atraente, os jovens não optarão por essa
profissão.
Uma remuneração justa, uma formação continuada que
garanta qualidade, atualização, entusiasmo dos que ensinam nas salas de aula
presenciais ou à distância compõem o primeiro ponto.
O segundo fator é o currículo inteligente, que
forme a pessoa, o cidadão, e que o prepare para o mercado de trabalho. Um
currículo inteligente intercala teoria e prática, oferece problemas para
desafiar os alunos e propõe inovações.
O terceiro fator é a participação familiar. Por
melhor que seja uma escola, ela não terá o poder de substituir uma família
ausente ou uma família que é contra valores. Preconceitos nascem em famílias
que se desrespeitam. A escola pode ajudar os pais a refletirem sobre a complexa
tarefa de educar.
Professores, currículo inteligente, participação
familiar. Essa é a base da educação que precisamos, presente em todas as
escolas como obrigação de governantes nos âmbitos federal, estadual e
municipal. Um caminho que precisa ser percorrido para não desperdiçarmos o
futuro.
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