Ser competente não é sinônimo de conhecimentos, mas de ter a capacidade de aprender, a cada dia, a partir de sua própria experiência.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Considerações sobre Educação



Todos os temas da vida humana passam pela educação. A ética depende da educação. O fim dos preconceitos também passa pela educação capaz de expor verdades sobre o respeito e a convivência plural. 

As tantas competências exigidas por um mercado cada vez mais competitivo dependem de uma educação de qualidade. O bem escrever, o bem falar, o bem realizar conexões desenvolvendo autonomia e senso crítico também dependem da educação.

Evidentemente, a educação não é um processo que se esgota em sala de aula. É preciso formar a capacidade reflexiva para discernir entre o correto e o errado. Nossa vida é determinada por escolhas. Saber escolher também depende da educação que forja nosso caráter.

A Constituição Federal evidencia o processo educativo: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". A família tem papel essencial assim como a sociedade. 

A educação de qualidade depende de três fatores principais. O primeiro é o professor. Mesmo em tempos de alta tecnologia e de todo o aparato presente na sala de aula ou nos ambientes virtuais, é o professor a alma do processo educativo. E, por isso, a carreira de professor deve ser desejada, valorizada, respeitada.

Precisamos de milhares e milhares de professores para atender à demanda do ensino de qualidade. E isso requer que jovens tenham o desejo de abraçar o magistério como profissão. Se não tivermos um salário digno e um plano de carreira atraente, os jovens não optarão por essa profissão. 

Uma remuneração justa, uma formação continuada que garanta qualidade, atualização, entusiasmo dos que ensinam nas salas de aula presenciais ou à distância compõem o primeiro ponto.

O segundo fator é o currículo inteligente, que forme a pessoa, o cidadão, e que o prepare para o mercado de trabalho. Um currículo inteligente intercala teoria e prática, oferece problemas para desafiar os alunos e propõe inovações.  

O terceiro fator é a participação familiar. Por melhor que seja uma escola, ela não terá o poder de substituir uma família ausente ou uma família que é contra valores. Preconceitos nascem em famílias que se desrespeitam. A escola pode ajudar os pais a refletirem sobre a complexa tarefa de educar.  

Professores, currículo inteligente, participação familiar. Essa é a base da educação que precisamos, presente em todas as escolas como obrigação de governantes nos âmbitos federal, estadual e municipal. Um caminho que precisa ser percorrido para não desperdiçarmos o futuro.

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