1) A probabilidade é de ¼ (25%).
O carro tem quatro pneus, portanto, seja DD o pneu dianteiro direito e assim
por diante, há 16 combinações possíveis entre as respostas dos dois alunos. Se
a primeira resposta citada representa a do estudante A e a segunda a do
estudante B, as possíveis respostas combinadas são : (DD, DD), (DD, DE), (DD,
TD), (DD, TE), (DE, DD), (DE, DE), (DE, TD), (DE, TE), (TD, DD), (TD, DE), (TD,
TD), (TD, TE), (TE, DD), (TE, DE), (TE, TD), (TE, TE). Dentre estas, quatro
apresentam concordância: (DD, DD), (DE, DE), (TD, TD), (TE, TE). Portanto, a
probabilidade é de 4/16, ou ¼.
2) O raciocínio incorreto: como já
sabemos que um dos bebês é uma menina, a chance de que o segundo bebê seja
menina é de 50%; portanto a probabilidade de que ambas sejam meninas é de 50%.
A informação de que um dos bebês
é uma menina significa que estamos deixando de considerar a possibilidade de
que ambos sejam meninos. Eliminamos o possível resultado (menino, menino) do
espaço amostral. Isso deixa apenas três resultados possíveis: (menina, menino),
(menino, menina) e (menina, menina). Desses, apenas (menina, menina) é o
resultado favorável, portanto a chance de que ambos os bebês sejam meninas é de
1/3 ou 33%.
Agora podemos perceber a
importância de, no enunciado do problema não existir a especificação sobre qual
dos bebês era a filha. Por exemplo, se o problema pedisse a chance de que ambos
os bebês fossem meninas dado que o primeiro é menina, teríamos eliminado
(menino, menino) e (menino, menina) do espaço amostral, e assim a probabilidade
seria de 50%.
Parabéns a todos que participaram e, em especial, ao único que solucionou os dois quebra-cabeças: Varlei - CTEL E4.
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